• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Juros altos e polêmicas: os motivos para ficar fora de Uber e Twitter

Companhias enfrentam desafios com desistência de compra da rede social e acusações contra o app de transporte

Por Luíza Lanza

14/07/2022 | 3:40 Atualização: 14/07/2022 | 7:45

Elon Musk afirma que desistiu de comprar o Twitter por causa da falta de informação sobre contas falsas na plataforma. Foto: REUTERS/Mike Blake/File Photo
Elon Musk afirma que desistiu de comprar o Twitter por causa da falta de informação sobre contas falsas na plataforma. Foto: REUTERS/Mike Blake/File Photo

O cenário não anda nada fácil para as empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevando os juros, as companhias do setor têm sido as grandes penalizadas da bolsa – reflexo disso são as quedas da Nasdaq, que teve em 2022 a pior performance da sua história para um primeiro semestre.

Leia mais:
  • Por que Elon Musk desistiu do Twitter
  • André Kim: “Musk não tem gabarito para comandar Twitter”
  • Por que as ações do Airbnb não decolam na Bolsa
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mas algumas empresas têm motivos a mais para se preocupar. É o caso de Twitter e Uber, duas gigantes que se viram no centro de polêmicas no início desta semana. Enquanto a rede social vai à Justiça tentar obrigar o bilionário Elon Musk a cumprir o acordo de compra estabelecido em abril, uma reportagem investigativa do jornal The Guardian apresentou denúncias contra o aplicativo de transporte.

Os dois fatos pressionaram ainda mais as ações das companhias. “Com juros altos, o cenário tem sido muito ruim para as techs já há alguns meses. Isso prejudica muito essas empresas, que projetam a rentabilidade no longo prazo e precisam sempre fazer empréstimos ou receber investimentos para continuarem se desenvolvendo”, explica Fabio Louzada, economista, analista CNPI e fundador da Eu me banco. “Além de muitos investidores estarem tirando dinheiro de empresas de tecnologia por conta desse contexto, as notícias e polêmicas envolvendo a Uber e o Twitter contribuem para a saída dos investidores, o que faz as empresas caírem”.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para uma tomada de decisão sobre os investimentos nas ações destas duas companhias, o E-Investidor ouviu especialistas para entender melhor o que está acontecendo com cada uma:

Twitter e Musk vão aos tribunais

Na última sexta-feira (8), depois do fechamento das bolsas, o cenário que parte do mercado já esperava finalmente se concretizou: o bilionário e CEO da Tesla Elon Musk anunciou que desistiu de comprar o Twitter.

O negócio entre o executivo e a rede social estava em pauta desde abril, quando Musk ofereceu US$ 44 bilhões pela aquisição total das ações da companhia. Mas o acordo vinha ameaçado há algum tempo, depois que o empresário passou a alegar que o Twitter não estava divulgando, conforme estabelecido em contrato, as informações sobre a quantidade de contas falsas da plataforma.

No comunicado que informou a desistência do acordo, os advogados de Musk afirmaram que o Twitter “ignorou múltiplos pedidos de entrega de informação e algumas vezes os rejeitou por razões que não parecem justificadas”. Como resposta, a companhia foi à Justiça americana processar o empresário, em uma tentativa de obrigá-lo a cumprir o acordo de compra.

Musk, que além de ser o homem mais rico do mundo é conhecido pelo seu humor ácido e polêmico, publicou em sua conta da rede social um “meme” em que aparece rindo ao lado das frases: “Eles disseram que eu não poderia comprar o Twitter, depois não divulgaram as informações sobre bots. Agora, querem me forçar a comprar o Twitter na justiça e vão ter que divulgar essas informações no tribunal”.

pic.twitter.com/JcLMee61wj

Publicidade

— Elon Musk (@elonmusk) July 11, 2022

A imagem resume bem o conflito de interesses que está minando o acordo de US$ 44 bilhões. Guilherme Zanin, analista da Avenue, ressalta que Musk pode estar utilizando este argumento das contas falsas para até mesmo renegociar o preço da compra. “Faz total sentido o Musk pedir para sair do negócio, porque hoje as ações estão em um valor bem mais baixo e ele poderia fechar esse acordo em um preço menor. É um conflito de interesses”, diz.

A questão econômica também é o que está pressionando o empresário na visão de Andrey Nousi, CFA e fundador da Nousi Finance: “Dá para pensar justamente que não fazia qualquer tipo de sentido econômico ele comprar o Twitter desde o início e obviamente, com o mercado caindo bastante, traria ainda mais riscos de perda exacerbadas para ele”, pontua.

A briga judicial que Musk e o Twitter vão travar a partir de agora vai ser para provar quem está certo e quem terá que pagar a multa de rescisão. “Ao meu ver, essa compra não sai. A dúvida é se o Musk vai ter que pagar US$ 1 bilhão por retroceder na compra, conforme a cláusula do contrato, ou se vai conseguir utilizar esse argumento das contas falsas para não pagar a multa”, afirma Gustavo Pazos, analista do time de research da Warren.

Publicidade

As ações do Twitter fecharam a quarta-feira (13) cotadas a US$ 36,75, acumulando 0,16% de queda na semana. O BDR da companhia, TWTR34, é cotado a R$ 99,09, uma alta de 2,07% na semana.

O lobby do Uber

Se o cenário está ruim para o Twitter, para a Uber consegue ser ainda pior. O vazamento de mais de 124 mil arquivos de 2013 a 2017 apontam que a empresa de transporte interferiu em legislações de diferentes países para ganhar mercado pelo mundo – um problema grave de ética corporativa exposto no domingo (10) pelo jornal britânico The Guardian, em consórcio com outros veículos estrangeiros.

O caso está sendo chamado de “Uber Files”, e denuncia que a plataforma teria se encontrado com ao menos seis líderes mundiais para acelerar o lobby em seus respectivos países, incluindo o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à época no cargo de vice-presidente; o presidente da França Emmanuel Macron, quando era ministro da Economia, e o então primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu.

Com os encontros, a empresa americana queria alterar as legislações para encaixar o funcionamento do aplicativo, que muitas vezes operava fora da lei.

Os documentos mostram ainda que o Uber teria incentivado violência contra os próprios motoristas, nas ocasiões em que eram alvo de protestos de taxistas em diversos países na Europa. Para alguns executivos da companhia, esses casos poderiam forçar a regulamentação do aplicativo, além de ajudar na popularização da plataforma.

Publicidade

Em nota à reportagem do The Guardian, a companhia reconheceu os problemas de governança em sua trajetória até 2017, dizendo que desde a chegada do CEO Dara Khosrowshahi naquele ano trabalha para impor uma nova cultura de trabalho na empresa.

A nota dizia que a companhia não vai pedir ou dar desculpas por “comportamentos passados que claramente não estão de acordo com valores atuais”.

Mas o comunicado não foi suficiente para tirar a desconfiança do mercado com a notícia do Uber Files. Como reflexo disso, as ações da companhia desvalorizaram 5,15% no pregão de segunda-feira (11), logo após a divulgação da reportagem do The Guardian.

“A Uber agora tem a sua postura ética colocada em xeque-mate por conta das acusações de lobby pelo mundo. O caso indica a busca de um ‘monopólio’ em detrimento de um ecossistema de táxis que já existia, uma guerra ‘injusta’ e que fere as leis do livre mercado e da livre concorrência. A história mostra que os EUA não costuma ser muito amigável nesse tipo de caso”, destaca Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos.

Publicidade

Rafael Nobre, analista internacional da XP, explica que as acusações de lobby podem afetar a credibilidade da gestão da Uber, reduzindo a confiança dos investidores em termos de governança corporativa. Mas ressalta que esse não é o único problema da empresa: com os custos de combustíveis elevados, a Uber sofre com as margens em um cenário macroeconômico conturbado para o repasse de preços.

“A Uber já possuía um modelo de negócios pouco rentável e estes fatores macro vão dificultar mais ainda suas atividades. Tendo em vista todos estes fatores, é preciso cautela quanto ao investimento nesta ação no momento atual”, diz Nobre.

As ações da Uber fecharam a quarta-feira (13) cotadas a US$ 21,50, acumulando 3,76% de queda na semana. O BDR da companhia, U1BE34, é cotado a R$ 28,93, uma queda de 1,16% na semana.

Polêmicas à parte, vale comprar TWTR34 e U1BE34?

A forma mais fácil para que um investidor brasileiro tenha acesso a ações negociadas em bolsas no exterior são os Brazilian Depositary Receipts (BDRs), certificados de ações emitidos por empresas em outros países, mas negociados no pregão da B3. É um investimento bastante utilizado para acessar grandes empresas estrangeiras e proteger a carteira dos riscos do mercado interno, por exemplo.

Entre as centenas de opções disponíveis para negociação na bolsa brasileira, estão o TWTR34, do Twitter, e o U1BE34, da Uber.

Publicidade

Mas, diante de todas as questões recentes envolvendo as empresas, esses BDRs são boas opções de investimento? A resposta dos analistas é negativa.

Por conta da alta de juros, as duas empresas tendem a se saírem pior por terem níveis altos de alavancagem. Por isso, Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, acredita que o investidor brasileiro interessado em ativos estrangeiros de tecnologia deve olhar para outros papéis. “Quem quiser fazer compra de ações de tecnologia tem que buscar as campeãs em geração de caixa, como Microsoft, Google e Amazon. Empresas que não vão ficar pelo caminho mesmo se os juros subirem”, afirma.

A busca por empresas de valor também é a decisão mais acertada na visão de Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos. “O momento de mercado não é favorável para o setor tecnologia com a alta de juros, recessão e muitas incertezas no radar. É o famoso pagar para ver, mas hoje a assimetria de risco é negativa em um mercado que está cada vez menos aceitando desaforo”, destaca.

Para além do cenário macroeconômico incerto, o caso do lobby do Uber deve seguir gerando desconfiança no mercado para com a empresa, enquanto a briga judicial com Musk também afasta investidores do Twitter. Na dúvida, é melhor ficar de fora dos dois ativos.

No caso da rede social, muita gente montou posições em abril de olho nos US$ 54,20 que o bilionário pagaria por ação caso a compra da rede social fosse concretizada. Agora que o acordo desandou, as ações caíram para um patamar de preço menor do que aquele em que negociavam antes de Musk entrar na história – e pode ser a hora de saída daqueles investidores que entraram no papel apenas pela especulação. “Quem comprou por esse motivo, viu o acordo ir pelo ralo e não faz mais sentido estar no papel. Vai acabar realizando um prejuízo”, diz Gustavo Pazos, da Warren.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brazilian Depositary Receipts (BDR)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Elon Musk
  • Estados Unidos
  • Tecnologia
  • Twitter
  • Uber
Cotações
19/05/2025 16h31 (delay 15min)
Câmbio
19/05/2025 16h31 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Prime Video em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Globoplay em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Logo E-Investidor
Imposto de Renda 2025: quando será pago o 1° lote da restituição?
Imagem principal sobre o Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Logo E-Investidor
Renda extra na faculdade: 3 formas que universitários usam para ganhar dinheiro
Imagem principal sobre o NFL no Brasil: veja os preços dos ingressos e como participar da pré-venda
Logo E-Investidor
NFL no Brasil: veja os preços dos ingressos e como participar da pré-venda
Imagem principal sobre o Quer receber mais de R$ 8 mil de aposentadoria? Veja como
Logo E-Investidor
Quer receber mais de R$ 8 mil de aposentadoria? Veja como
Imagem principal sobre o Começou! Veja quem tem direito ao Bolsa Família neste mês de maio
Logo E-Investidor
Começou! Veja quem tem direito ao Bolsa Família neste mês de maio
Imagem principal sobre o CPF irregular? Veja como verificar e resolver o problema
Logo E-Investidor
CPF irregular? Veja como verificar e resolver o problema
Últimas: Negócios
O segredo do sucesso de Warren Buffett na escolha de ações
Negócios
O segredo do sucesso de Warren Buffett na escolha de ações

Sua riqueza teria alcançado mais de US$ 200 bilhões, tornando-o a pessoa mais rica do mundo — se ele não tivesse doado tanto

18/05/2025 | 18h24 | Por Geoff Colvin, da Fortune
Banco do Brasil (BBAS3) busca “colher de chá” com o BC após crise no agronegócio; entenda
Negócios
Banco do Brasil (BBAS3) busca “colher de chá” com o BC após crise no agronegócio; entenda

O banco pretende dialogar com o Banco Central para reavaliar a Resolução n.º 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que exige que os bancos antecipem provisões em seus balanços

16/05/2025 | 16h17 | Por Bruno Andrade
Magazine Luiza (MGLU3) vai lançar rede de apoio para empreendedoras; qual o impacto para acionistas?
Negócios
Magazine Luiza (MGLU3) vai lançar rede de apoio para empreendedoras; qual o impacto para acionistas?

A proposta é criar uma comunidade de mulheres empreendedoras e incentivar o crescimento das parceiras da empresa no marketplace

15/05/2025 | 18h21 | Por Bruno Andrade
Como ganhar dinheiro com bebê reborn: hobby de bonecas de até R$ 10 mil vira fonte de renda
Negócios
Como ganhar dinheiro com bebê reborn: hobby de bonecas de até R$ 10 mil vira fonte de renda

Empreendedoras contam como começaram e prosperaram com a febre das bonecas que chegam a custar R$ 10 mil cada uma

15/05/2025 | 17h46 | Por Manuela Miniguini
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador