• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Sem IPOs e com juro alto, fundos buscam novas alternativas para os negócios

Segundo a presidente da Abvcap, diversos fatores contribuem para essa dificuldade de venda de ativos

Por Altamiro Silva Júnior e Cynthia Decloedt

26/04/2024 | 13:06 Atualização: 26/04/2024 | 13:13

(Foto: joyfotoliakid em Adobe Stock)
(Foto: joyfotoliakid em Adobe Stock)

Vender empresas está mais difícil. Prova disso são os US$ 3,2 trilhões em ativos não vendidos nas carteiras das gestoras de private equity (fundos especializados em comprar companhias) no mundo, um recorde que supera até mesmo períodos como a crise financeira mundial de 2008, segundo estimativa da Bain & Company.

Leia mais:
  • Vale: como ficam as ações após queda no lucro do 1º tri?
  • Petrobras fica perto de recorde histórico de valor de mercado após decisão sobre dividendos
  • Alphabet amplia lucro e anuncia pagamento inédito de dividendos
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Juros altos na economia mundial, maior dificuldade para conseguir crédito, depreciação no valor das companhias e mercado fechado para ofertas de ações de novas empresas estão entre os fatores que contribuem para essa dificuldade de venda de ativos, segundo Priscila Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap).

“As propostas que aparecem pelas empresas são descontadas e não refletem muitas vezes o valor das companhias”, comenta Rodrigues, que além da Abvcap é sócia na Crescera, gestora que já teve entre os sócios o ex-ministro Paulo Guedes. O mercado de aberturas de capital está fechado desde agosto de 2021 na B3. Nas fusões e aquisições, os negócios caíram nos últimos anos – em 2023, recuaram 9,3%, segundo dados da Kroll. No primeiro trimestre, o número de negócios teve queda de 4,2%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nesse ambiente mais incerto, gestoras que podem esperar aguardam um melhor momento para vender a empresa. Quem não pode, está buscando alternativas, até porque precisa reciclar as carteiras e devolver o dinheiro que investidores colocaram nos fundos. Assim, estratégias comuns lá fora, mas que eram pouco utilizadas no Brasil estão ganhando espaço por aqui.

Uma delas é circular os ativos para outros fundos dentro da própria gestora, ou mesmo criando um novo fundo dentro de casa. O investidor que quiser sair da companhia recebe o dinheiro, quem quiser continuar, fica no novo fundo e participa do novo ciclo de investimento.

“Como o múltiplo está muito baixo e a companhia é boa, os gestores iniciam um novo ciclo de investimento em outro fundo para a empresa, com os cotistas que desejarem seguir na companhia e normalmente trazendo novos investidores. Os que querem sair têm possibilidade de venda, mas a um valor mais baixo”, diz Rodrigues.

Essa estratégia, chamada em inglês de ‘continuation fund’ quase não era usada no Brasil, mas vem ganhando espaço desde 2021, quando os juros começaram a subir no mundo e os desinvestimentos ficaram mais difíceis. Para evitar conflitos de interesse, já que a mesma gestora vende a empresa (e quer fazer isso por um preço mais alto) e também compra o ativo (e quer um preço mais baixo), normalmente um terceiro participante, é trazido para avaliar a operação, e pode ser um novo investidor ou outra gestora. Muitos negócios, feitos dentro da gestora ou entre uma e outra gestora, acabam não ficando públicos.

Publicidade

Em um negócio recente, em agosto do ano passado, a gestora IG4 Capital vendeu a posição de um de seus fundos na operadora de hospitais Opy Health para um fundo do BTG Pactual, dando saída a seus investidores, mas se manteve como gestora no novo *fundo*, seguindo como controladora da Opy. Em outra, no mês passado, a Tarpon vendeu em uma oferta pública ações da Serena Energia de um fundo seu que estava vencendo. Um outro fundo da gestora comprou uma parte dos papéis.

Alternativa

Outra saída que o mercado local está encontrando, já bastante comum lá fora, é a venda de cotas dos fundos no mercado secundário, com um retorno menor, mas uma opção de liquidez para o investidor que quer retirar seus recursos. Tanto essa estratégia como a anterior costumam ganhar mais espaço quando os desinvestimentos estão mais tímidos e pouco movimentados, como agora.

No ano passado, nove negócios envolveram a venda de empresas entre fundos de private equity, segundo dados da Abvcap. Em 2022, houve apenas um negócio do tipo. Um dos exemplos recentes que combina essas estratégias foi a gestora Pátria. Um de seus fundos vendeu em meados do ano passado uma fatia na Delly’s, empresa de distribuição de food service no Brasil, para um outro fundo da própria Pátria, além de uma outra fatia para fundos da CVC Capital Partners.

Novas captações

Esse cenário de maior dificuldade para reciclar os investimentos que os fundos já fizeram têm também limitado as novas rodadas de captação. Se um investidor vê que está mais difícil recuperar um dinheiro que investiu no passado, fica mais cauteloso em fazer novos aportes. Mas a presidente da Abvcap avalia que esse cenário pode começar a melhorar à medida que os juros começarem a cair de fato nos Estados Unidos, movimento que tem sido adiado – a expectativa do mercado era que a queda aconteceria em março, depois mudou para junho, julho e agora se fala mais para o final do ano.

Globalmente, os fundos colocam a maior parte dos recursos, na casa dos 70% a 80%, em dois mercados – Estados Unidos e Europa. O que sobra vai para o resto do mundo, e a China levava a maior parte. Com o crescimento do país asiático perdendo fôlego, problemas internos de Pequim, como a bolha do mercado imobiliário, e geopolíticos, como a questão com Taiwan, estão levando os investidores a preferirem outros mercados emergentes em relação à China.

O Brasil poderia ganhar espaço desse tipo de investidor, mas fatores como alta volatilidade do câmbio, como a observada este mês – quando em poucos dias o dólar saiu de R$ 4,90 para quase R$ 5,30 em poucos dias -, proteção cambial praticamente inexistente para prazos mais longos e dúvidas sobre as contas fiscais ajudam a deixar o investidor estrangeiro mais cauteloso, comenta a presidente da Abvcap. O que ajudaria a compensar esses dois problemas seria um crescimento acelerado da economia, mas não é isso que vem ocorrendo.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Fundos de investimento
  • Gestoras
  • Investidores
  • Juros
  • Private equity
Cotações
04/12/2025 12h03 (delay 15min)
Câmbio
04/12/2025 12h03 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

  • 2

    Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros

  • 3

    Relembre a linha do tempo dos fatos que sacudiram a Ambipar em 2025

  • 4

    Vale Day 2025: os pontos-chave para decidir se investir na mineradora faz sentido

  • 5

    Ibovespa 2026: Morgan Stanley projeta 200 mil pontos; veja o que dizem Bradesco Asset e UBS BB

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o FGTS: após quanto tempo usar no financiamento de imóveis até R$ 2,25 milhões novamente?
Logo E-Investidor
FGTS: após quanto tempo usar no financiamento de imóveis até R$ 2,25 milhões novamente?
Imagem principal sobre o É possível parcelar conta de luz? Confira o passo a passo
Logo E-Investidor
É possível parcelar conta de luz? Confira o passo a passo
Imagem principal sobre o Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Logo E-Investidor
Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Imagem principal sobre o Como realizar a transferência de titularidade e IPVA?
Logo E-Investidor
Como realizar a transferência de titularidade e IPVA?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (04)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (04)?
Imagem principal sobre o Loteria Federal 6023-2: MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO EM PRÊMIOS; saiba como apostar
Logo E-Investidor
Loteria Federal 6023-2: MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO EM PRÊMIOS; saiba como apostar
Imagem principal sobre o Como consultar o número do PIS/PASEP pela Carteira de Trabalho Digital
Logo E-Investidor
Como consultar o número do PIS/PASEP pela Carteira de Trabalho Digital
Imagem principal sobre o Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Logo E-Investidor
Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Últimas: Negócios
Nubank quer obter licença bancária para não precisar alterar nome após regra do BC
Negócios
Nubank quer obter licença bancária para não precisar alterar nome após regra do BC

Resolução do BC determina que fintechs não podem mais usar os termos "banco" ou "banks" no nome, se não tiverem a certificação bancária; instituições têm 120 dias para se adequar às regras

03/12/2025 | 10h52 | Por Luíza Lanza
CVM rejeita proposta de Daniel Vorcaro, do Master, para encerrar processo sobre fraude em fundo imobiliário
Negócios
CVM rejeita proposta de Daniel Vorcaro, do Master, para encerrar processo sobre fraude em fundo imobiliário

O Brazil Realty FII investia em empresas de capital fechado, segundo investigação da CVM. Procurado, Vorcaro não comentou o caso

02/12/2025 | 20h48 | Por Jenne Andrade
Debate avançou, mas desafio é transformar diversidade em prática real, diz CEO da Fin4She
Negócios
Debate avançou, mas desafio é transformar diversidade em prática real, diz CEO da Fin4She

Carolina Cavenaghi deixou carreira corporativa para fundar próprio negócio e impactar mulheres

24/11/2025 | 17h00 | Por Beatriz Rocha
Efeito dominó: quem são as empresas e fundos impactados pela liquidação do Master
Negócios
Efeito dominó: quem são as empresas e fundos impactados pela liquidação do Master

Três empresas já comunicaram ao mercado que tinham exposição aos CDBs do banco de Vorcaro; Estadão levanta 17 fundos de pensão com aplicações em letras financeiras, sem garantia do FGC

19/11/2025 | 17h00 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador