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Negócios

Bancos dos EUA são obrigados a aumentar taxas. Veja quais são elas

Aumento da taxa de juros pelo Fed tem forçado bancos a lutar para não perder seus depósitos bancários

Por Alexandra Harris, Caleb Mutua e Paige Smith, Bloomberg

09/03/2023 | 17:48 Atualização: 09/03/2023 | 17:55

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

Os bancos dos EUA estão sendo forçados a fazer algo que não fazem há 15 anos – lutar pelos depósitos.

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Depois de anos ganhando quase nada, os depositantes estão descobrindo uma coleção valiosa de opções com maior rendimento, como títulos do Tesouro e fundos do mercado monetário, conforme o Federal Reserve aumenta sua taxa de juros.

A mudança foi tão considerável que os depósitos bancários comerciais caíram no ano passado pela primeira vez desde 1948, com o valor líquido dos saques chegando a US$ 278 bilhões, de acordo com dados da Federal Deposit Insurance (FDIC), agência do governo.

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Para deter as retiradas, os bancos estão finalmente começando a subir suas próprias taxas, até então baixíssimas, principalmente a dos certificados de depósito bancários (CDBs).

Mais de uma dúzia de credores dos Estados Unidos, incluindo a Capital One, estão oferecendo agora uma taxa de rendimento anual de 5% em CDBs de um ano, uma porcentagem que teria sido indiscutivelmente elevada há dois anos. Até os bancos maiores estão sentindo a pressão. No Wells Fargo, os CDBs de 11 meses agora pagam taxas de 4%.

O salto nas taxas dos CDBs e de outras moedas escriturais tem sido uma vantagem para consumidores e empresas, mas é uma mudança cara para o setor bancário dos EUA, que está se preparando para uma desaceleração nos empréstimos e mais desvalorizações de ativos, disse Jason Goldberg, analista do Barclays . E para os bancos menores, como os regionais e as cooperativas de crédito, a perda de depósitos pode ser grave e pesar bastante nos lucros.

“Há desafios pela frente para os bancos”, disse Goldberg. “Os bancos refletem a economia na qual operam, e a maioria das previsões antecipa uma desaceleração do crescimento do PIB e um aumento do desemprego.”

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Os maiores bancos podem se dar ao luxo de atrasar o aumento de suas taxas, apenas porque continuam a ter um número de depósitos relativamente elevado. No geral, a taxa média de um CDB de um ano é de aproximadamente 1,5%. Isso está acima da porcentagem de 0,25% uma semana antes de o Fed começar a elevar a taxa de juros há um ano, mas ainda está bem abaixo da inflação. Depois de um ano de lucros recordes, a relutância rendeu bastante ira aos bancos por parte de políticos em todo o mundo.

No entanto, os bancos estão se sentindo mais pressionados a aumentar as taxas, o que aumentará os custos de financiamento e prejudicará as margens de lucro. De acordo com o Barclays, o banco médio de grande capitalização pode esperar que o crescimento da receita líquida de juros, uma medida dos lucros com empréstimos, diminua de 22%, valor registrado em 2022, para 11%, este ano.

Em janeiro, o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, deixou claro que algumas instituições vão sentir a pressão sobre sua divulgação de resultados: “Os bancos estão competindo pelo capital, pelo dinheiro, agora. Nunca tivemos taxas subindo tão rápido.”

Para os depositantes, os CDBs têm sido populares porque tendem a oferecer as taxas mais elevadas. Para os bancos, eles são uma maneira de reter fundos durante um determinado período, ao contrário das contas correntes ou das poupanças.

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O aumento das taxas do CDB levou a um enorme crescimento nas vendas do produto: os CDBs pendentes totalizaram US$ 1,7 trilhão no setor bancário dos EUA no quarto trimestre, uma alta em comparação com US$ 1,49 no terceiro trimestre. Esse é o maior salto trimestral em pelo menos duas décadas, de acordo com o S&P.

“A necessidade chegou de verdade no fim de setembro – os bancos sentiram a pressão para realmente recuperar fundos em grande escala”, disse Nathan Stovall, analista da S&P Global. Aumentar as taxas dos CDBs é uma das principais formas de conseguir isso, afirmou.

Os CDBs são apenas uma parte de como os bancos se financiam, mas os custos de financiamento estão aumentando de modo geral à medida que o Fed eleva sua taxa de juros. A pressão também é evidente no mercado de fundos federais, onde os bancos fazem empréstimos entre si durante curtos períodos. As taxas neles atingiram o maior nível desde novembro de 2007 e o volume de transações alcançou uma máxima de sete anos. A taxa interbancária de Londres (LIBOR) de três meses para o dólar, uma importante referência global de empréstimos, ultrapassou os 5% pela primeira vez em mais de 15 anos na segunda-feira.

Quando o Fed eleva a taxa de juros, os bancos costumam obter maiores receitas de empréstimos rapidamente, conforme as taxas dos empréstimos que concederam são redefinidas para níveis maiores. Eles podem ser mais lentos em aumentar os pagamentos aos depositantes. O rendimento maior e o atraso no crescimento das despesas significam que os bancos podem ver sua receita líquida de juros disparar, como aconteceu no ano passado.

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A receita líquida de juros no ano passado para o sistema bancário dos EUA foi de US$ 632,9 bilhões, um aumento de 20% em comparação com o ano anterior, de acordo com o FDIC.

Os credores mais atingidos pelo aumento dos custos de financiamento são os bancos menores regionais e as cooperativas de crédito, disse Arnold Kakuda, estrategista de crédito bancário da Bloomberg Intelligence.

Os maiores bancos dos EUA, e os principais credores regionais, com frequência conseguem pedir mais empréstimos nos mercados de títulos em todo o mundo quando perdem depósitos. No entanto, os bancos regionais menores e as cooperativas de crédito têm menos opções e, muitas vezes, precisam conseguir mais depósitos ou obter mais financiamento do Federal Home Loan Banks, consórcio de bancos patrocinado pelo governo americano para dar liquidez às instituições que financiam habitação, infraestrutura e desenvolvimento econômico.

Os bancos maiores provavelmente não vão precisar mudar seus planos de emissão de títulos, porém os bancos regionais maiores, como o U.S. Bancorp e o Truist, talvez tenham que tomar mais empréstimos nos mercados de títulos, de acordo com a Bloomberg Intelligence. Kakuda estima que eles podem ter que vender entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões em cada um dos próximos anos, mas esse financiamento deve ser viável para eles.

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Do lado dos ativos dos balanços bancários, o crescimento dos empréstimos continuou enquanto a economia dos EUA consegue evitar uma desaceleração expressiva. Esses empréstimos precisam ser financiados e os depósitos são uma fonte fundamental de financiamento para os bancos.

Uma pesquisa recente do Fed sugeriu estratégias que os bancos podem estar usando para recuperar fundos perdidos conforme as pressões de financiamento aumentam. No questionário, as instituições financeiras informaram que tomariam empréstimos em mercados de financiamento não garantidos, levantariam depósitos intermediados ou emitiriam CDBs se as reservas caíssem para níveis desconfortáveis. A grande maioria dos bancos nacionais também apontaram empréstimos de adiantamentos do Federal Home Loan Banks como “muito prováveis” ou “prováveis”.

Em última análise, os bancos provavelmente terão que continuar a aumentar as taxas de depósito conforme competem com outros tipos de investimentos que proporcionam mais rendimento, de acordo com Jan Bellens, líder global do setor bancário e de mercados de capitais da Ernst & Young.

“Os bancos simplesmente vão ter que pagar mais pelos depósitos”, afirmou. “Os clientes começarão a transferir gradualmente os depósitos se não estiverem mais satisfeitos com as taxas oferecidas, e é por isso que os bancos estão muito interessados em prender os consumidores com produtos como o CDB.”

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TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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