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China deve manter taxa de juros de médio prazo em meio a queda do iuan

O iuan atingiu uma mínima em mais de 19 meses contra o dólar nesta sexta-feira

China deve manter taxa de juros de médio prazo em meio a queda do iuan
Foto: Pixabay
  • Analistas de mercado e operadores disseram que uma queda recente do iuan pode ser uma preocupação por trás da hesitação das autoridades chinesas em lançar mais flexibilização monetária, que poderia elevar a pressão negativa sobre a moeda.

O banco central da China deve deixar os custos dos empréstimos de médio prazo inalterados na próxima segunda-feira, mostrou uma pesquisa da Reuters, apesar da pressão maciça sobre a economia devido aos prolongados lockdowns da Covid-19 em várias cidades.

O enfraquecimento rápido do iuan e o aperto monetário agressivo do Federal Reserve alimentaram preocupações sobre saídas de capital potencialmente desestabilizadoras se a China adotar medidas de estímulo mais fortes, limitando a margem de manobra da política monetária, disseram analistas.

Trinta e um de 39 operadores e analistas, ou quase 80% de todos os participantes consultados pela Reuters nesta sexta-feira, não prevêem qualquer mudança na taxa de juros de um ano da ferramenta de empréstimo de médio prazo (MLF, na sigla em inglês) na segunda-feira, quando o banco central deve renovar 100 bilhões de iuanes (14,74 bilhões de dólares) em empréstimos desse tipo.

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Dos entrevistados restantes, sete previram um corte marginal de 5 pontos-base, enquanto um espera corte potencial de 10 pontos.

É provável que o Banco do Povo da China “role totalmente os empréstimos da MLF em vencimento, mas deixe a taxa inalterada”, disse Zhou Hao, economista sênior do Commerzbank, observando que a inflação doméstica acelerou recentemente.

Analistas de mercado e operadores disseram que uma queda recente do iuan pode ser uma preocupação por trás da hesitação das autoridades chinesas em lançar mais flexibilização monetária, que poderia elevar a pressão negativa sobre a moeda.

O iuan atingiu uma mínima em mais de 19 meses contra o dólar nesta sexta-feira e perdeu mais de 6% nas últimas quatro semanas, uma queda repentina e profunda para uma divisa que há muito tem sido rigidamente controlada e geralmente se move dentro de intervalos estreitos.

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