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Cobre fecha em alta, com recuperação de perdas

A sessão foi marcada pela divulgação de dados na China, que apresentaram sinais de desaceleração na economia

Cobre fecha em alta, com recuperação de perdas
Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (15), se recuperando em parte das perdas dos últimos dias. A sessão foi marcada pela divulgação de dados na China, que apresentaram mais sinais de desaceleração na economia do país, o que analistas apontam como um possível elemento ainda pode conter os avanços dos preços do metal. Além disso, as preocupações com a variante delta do coronavírus, que novamente vem impulsionando restrições no gigante asiático, tende a pressionar o metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,98%, a US$ 4,4065 a libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,80%, a US$ 9.612,00, às 14h36 (de Brasília).

“Aumentos de preços mais pronunciados provavelmente estão sendo impedidos pelos fracos dados econômicos chineses”, avalia o Commerzbank. Além das vendas no varejo, “a produção industrial com aumento de 5,3% na comparação anual também ficou bem abaixo das expectativas em agosto”, aponta o banco alemão, lembrando que já foi o quinto mês consecutivo em que o seu dinamismo diminuiu. “Em outras palavras, o setor manufatureiro perdeu sensivelmente o ímpeto”, conclui.

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Além disso, “os investidores estão cada vez mais preocupados com a propagação da variante Delta, especialmente na China, que agora parece ter mais surtos que o normal”, disse Ed Meir, consultor de metais da ED&F Man. Para conter a crise de saúde, Pequim bloqueou a cidade de Xiamen, um centro da indústria, diz Meir.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 2,17%, a US$ 2892,50, a do níquel tinha alta de 1,72%, a US$ 19.960,00, a do chumbo cedia 1,56%, a US$ 2237,00, a do estanho avançava 1,62%, a US$ 33950,00, e a do zinco subia 0,85%, a US$ 3078,00.