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Dólar cai em meio à espera de posição da B3 sobre feriados em SP

A moeda sofre queda em meio à espera de posição da B3

Dólar cai em meio à espera de posição da B3 sobre feriados em SP
Dólar: terceira semana de valorização sobre o real em meio a consolidação de nova onda de coronavírus na Europa. (Pixabay)
  • Os feriados de Corpus Christi e Consciência Negra foram antecipados em São Paulo para aumentar o isolamento social
  • Mesmo se o mercado financeiro parar, o mercado de câmbio à vista deve operar em outras praças do País
  • Neste caso, a liquidez tende a ser mais baixa diante da falta do parâmetro do mercado futuro da B3

(Estadão Conteúdo) – O mercado de câmbio doméstico segue acompanhando a queda do dólar no exterior em meio a uma realização de ganho modesta nas bolsas internacionais, após o rali de ontem, diz Vanei Nagen, da Terra Investimentos.

Segundo ele, o mercado está na expectativa se a B3 funcionará ou não durante os feriados na cidade de São Paulo, que foram antecipados para amanhã (Corpus Christi) e quinta-feira (Consciência Negra ) como forma de tentar aumentar o isolamento social para combater o contágio da Covid-19.

Com a mesma intenção, o governador João Doria (PSDB) quer antecipar para a próxima segunda-feira a memória de 9 de Julho.

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Caso haja aprovação, será criado um feriado que começa na quarta e vai até terça-feira que vem na capital. “Não tem nada certo, esperamos uma definição da B3”, afirma Nagen.

Ele ressalta que, mesmo que ocorra feriado em SP, o mercado de câmbio à vista deve continuar operando em outras praças do País fora de São Paulo.

Neste caso, a liquidez tende a ser mais baixa diante da falta do parâmetro do mercado futuro da B3, caso a bolsa fique fechada no período.

Até 9h59, o dólar à vista teve mínima a R$ 5,6842 (-0,64%) e máxima a R$ 5,7132 (-0,13%). No mercado futuro, o dólar junho teve mínima a R$ 5,6855 (-0,71%) e máxima a R$ 5,7160 (-0,17%).

Segundo Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, as dúvidas devem se traduzir em um apetite maior pela moeda externa em detrimento a nacional, dado a longevidade do período de fechamento.

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“Em meio aos desdobramentos econômicos causados pela pandemia e os riscos político e financeiro que podem sensibilizar o mercado, é natural que os investidores busquem refúgio na divisa estrangeira em meio à queda na liquidez que pode vir a ser promulgada com a decretação do feriado”, diz Arbetman.

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