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Metais: ouro fecha em queda, com perda de força ante maior apetite por risco

  • O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em queda de 0,42%, em US$ 1.841,20 a onça-troy, na Comex

(Estadão Conteúdo) – O ouro chegou a subir em parte da sessão desta quinta-feira, mas terminou em baixa, em um quadro de maior apetite por risco em geral nos mercados internacionais, com ganhos fortes nas bolsas de Nova York, e consequente menor busca pela segurança do metal. O ouro para abril, contrato mais líquido, fechou em queda de 0,42%, em US$ 1.841,20 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

A Sucden Financial destacou em relatório a reação das bolsas em Nova York, diante de alguns balanços e dados considerados positivos, e apontou para o consequente recuo do ouro. Ao mesmo tempo, notou que a covid-19 e seus efeitos seguiam como preocupação, após a cepa do vírus descoberta inicialmente na África do Sul ser detectada nos Estados Unidos, enquanto a Alemanha decidia se excluiria pessoas de mais de 65 anos da imunização com a vacina da AstraZeneca, por considerar que os dados sobre a aplicação nesse grupo ainda eram insuficientes.

Em sua perspectiva para o setor de metais industriais, a Capital Economics afirma que o ano será de duas metades bem distintas, com retomada no segundo semestre. Sobre o ouro, a consultoria acredita que uma queda nos juros dos Treasuries deve apoiar o preço do metal em 2021, “mesmo se ativos de mais risco como as ações se saírem bem”. O ouro concorre com os Treasuries como alternativa segura de investimento e a queda nos retornos dos bônus tende a sustentar a demanda pelo metal.

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