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Americanas (AMER3): ações perdem fôlego e derretem em dezembro; vale a pena investir?

Ações da companhia recuam forte após disparada de novembro; veja o que pode acontecer

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

10/12/2024 | 11:32 Atualização: 10/12/2024 | 11:32

Ações da companhia recuam forte após disparada de novembro (Foto: Agência Brasil)
Ações da companhia recuam forte após disparada de novembro (Foto: Agência Brasil)

A ação da Americanas (AMER3) recua 19,2% no intervalo entre a máxima recente de R$ 9,52, registrada no dia 18 de novembro, até o fechamento desta segunda-feira (9), quando a ação encerrou o pregão a R$ 7,69. A queda é vista pelos analistas como uma correção natural após o papel disparar 180% no dia que a empresa divulgou lucro líquido de R$ 10,27 bilhões no terceiro trimestre de 2024. No acumulado do mês de novembro, as ações subiram 123,5%.

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Ainda assim, analistas do mercado financeiro enxergam que essa euforia do mercado foi exagerada. Isso porque o lucro bilionário da empresa aconteceu por uma questão contábil. A diretora financeira (CFO) da companhia, Camille Faria, explicou que os números refletiam o processo de novação de dívida, mecanismo jurídico de reestruturação das pendências financeiras. A medida criou uma receita financeira decorrente do pagamento de dívidas por um valor menor após um acordo entre credores. Isso garantiu uma “economia” para os resultados operacionais da Americanas.

“Além disso, de ponto de vista contábil, enquanto o plano de recuperação judicial da Americanas não tinha sido aprovado, tínhamos de seguir reconhecendo a despesa financeira da dívida”, comentou Camille em entrevista ao Broadcast. “No momento da aprovação, estorna-se toda essa despesa financeira que se vinha reconhecendo nos últimos trimestres em mais de R$ 4 bilhões. Então, entre haircut (redução do valor de alguma dívida) e estorno desse serviço da dívida, temos esses R$ 10 bilhões de lucro”, completa.

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Ou seja, o investidor deve entender que, se não fosse o adiamento do pagamento da dívida da Americanas, a companhia não teria um lucro de R$ 10 bilhões. Olhando apenas para o lucro bruto, a Americanas teve um resultado de R$ 1 bilhão no terceiro trimestre de 2024. Desse modo, os analistas lembram que a alta da ação nos dias que sucederam a divulgação do balanço foi especulativa.

Sanchez, analista da Levante Inside Corp, lembra que o investidor deve focar na análise fundamentalista da empresa, pois o desempenho do papel após a divulgação do balanço não foi racional. Na visão dela, a companhia apresentou um desempenho especulativo e volátil, tanto que o papel vem devolvendo os ganhos dia após dia desde a disparada de novembro.

Na avaliação de Humberto Silva, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), o investidor deve entender que esse lucro bilionário puxado pela redução das dívidas não mostra que a empresa se recuperou e sim que ela está buscando melhorar os seus indicadores.

“O fato de ter caído o Volume Bruto de Vendas (GMV, na sigla em inglês) em 4% na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado não indica uma super recuperação. Nem da receita líquida, que cresceu 0,6% no terceiro trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre de 2023. É um avanço bem menor que a inflação do período. O que impulsou o resultado foi que diversos credores aceitaram quitar suas dívidas recebendo 70% a 80% menos do que o valor efetivamente devido pelas Americanas, o que aliviou bastante o resultado da varejista”, argumenta Silva.

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A Nord Research acrescenta que outro fator favoreceu o resultado do trimestre: os benefícios fiscais e créditos operacionais, incluindo aproximadamente R$ 41 milhões em créditos fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 47 milhões referentes à recuperação de Verba de Propaganda Cooperada (VPC).

“Esses valores foram contabilizados na linha de outras receitas operacionais, ajudando a expandir o lucro bruto. Ainda que o trimestre tenha registrado despesas de R$ 56 milhões associadas aos custos do processo de recuperação judicial e investigações, esses gastos foram compensados pelos efeitos extraordinários e ganhos financeiros mencionados”, afirma a Nord Research.

2025 será o ano da Americanas?

Para 2025, os analistas dizem estar receosos com Americanas. A Nord comenta que a varejista deve manter o foco em fortalecer a operação física e estabilizar o digital. A corretora entende que a empresa terá um 2025 focado em margens de lucro elevadas e na otimização do parque de lojas, que indica uma estratégia voltada à rentabilidade e eficiência. No entanto, o cenário ainda requer atenção quanto à recuperação judicial e sua execução.

“No momento, não temos recomendação de compra para os papéis da Americanas. A empresa atravessa um processo de recuperação judicial e reestruturação financeira, buscando estabilizar e fortalecer suas operações, o que pode ser moroso e custar parte da lucratividade do investidor”, afirma a corretora.

Caroline Sanchez, da Levante, também comenta que o processo da empresa será lento. Ela enxerga que 2025 será um ano extremamente desafiador para a Americanas por vários motivos. O primeiro é o cenário macroeconômico, que, com juros elevados, tende a resultar em um ano problemático para a empresa.  Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,25%, e o mercado já estima uma alta de 0,75 ponto porcentual para a próxima quarta-feira (11), deixando a Selic em 12% ao ano no fim de 2024. O mais recente boletim Focus estima que a Selic deve terminar 2025 a 13,50% ao ano. Com a Selic elevada, o consumo tende a ser reduzido, impactando diretamente o lucro da companhia.

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“Não só a Americanas terá um ano difícil em 2025, mas todas as empresas do e-commerce em função do cenário macroeconômico. Além disso, a empresa enfrenta um processo de recuperação judicial. O caminho para sair dessa situação tende a ser longo, com uma resolução final por volta de 2026. Ou seja, o investidor ainda encontrará muita volatilidade no papel ao longo de 2025”, afirma Sanchez. A especialista também não recomenda compra para as ações da Americanas. Ela diz que o Mercado Livre é sua ação favorita do setor e complementa: o investimento em Americanas é mais especulativo do que fundamentado.

Humberto Silva, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), diz acreditar que os novos executivos da companhia estão empenhados em retomar a credibilidade da Americanas, mas a curva de juros ainda deve continuar elevada em 2025, o que pressionará o consumo e as despesas financeiras da companhia. “Por isso, acredito que existem melhores opções de investimentos para 2025 sob o aspecto de diversificação, exceto se o investidor pensar em alocar uma fatia muito pequena do seu patrimônio, abaixo de 2%”, afirma.

O consenso entre os especialistas é de que o investidor deve manter distância das ações da Americanas, pois em 2025 a ação pode apresentar uma alta volatilidade. O papel pode ser imprevisível e, entre algumas disparadas, as ações podem ter algumas derrocadas e é neste contexto que o perigo surge para o investidor. Caso a pessoa não queira correr esse grande risco de acumular uma perda de 19% em menos de 1 mês, o ideal é não investir nas ações da Americanas (AMER3), segundo a opinião dos analistas.

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