O dólar desacelerou um pouco a queda intradia em meio a ajustes de posições após acumular perdas de 6,10% nas últimas seis sessões, observa o analista de câmbio da corretora Ourominas Elson Gusmão.
Ele afirma que apesar da reabertura em alta da bolsa da Rússia hoje, os investidores estrangeiros seguem receosos em permanecer no país e continuam migrando para mercados emergentes com melhores rentabilidades, como o Brasil e México, onde o Banco Central anuncia decisão de juros nesta quinta-feira. Apesar da volatilidade do petróleo, que cedia há pouco, o barril do tipo Brent continua acima dos US$ 120, cotado a US$ 121,58 por volta das 9h58, e deve impactar na inflação mundial e interna, porque eleva custos na economia como um todo e deve continuar exigindo aumento de juros por bancos centrais para controlar a inflação.
Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego vieram melhores que o esperado, mas as encomendas de bens duráveis no país caíram mais do que as expectativas dos economistas, no entanto, não desviaram o dólar da queda ante algumas moedas emergentes e ligadas a commodities, como real, peso mexicano, peso chileno e rand sul africano. O fluxo positivo de investidores para os mercados exportadores de commodities volta a sustentar a baixa do dólar ante as moedas emergentes, afirmou.
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