Dados mostrando resiliência do mercado de trabalho e do setor de serviços nos Estados Unidos ampliaram as expectativas de que o FED, Banco Central norte-americano, eleve os juros nas próximas reuniões, uma vez que a inflação ainda distante da meta dificilmente será controlada sem que a atividade econômica apresente desaceleração.
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Neste cenário, o juro do título do governo norte-americano de 2 anos atingiu o maior nível desde 2006, pressionando os ativos de risco e influenciando os demais mercados globais. Na Europa, as bolsas encerraram em queda de mais de 2%, pressionadas também por dados de atividade na região que confirmam temores de uma recessão à frente, enquanto em Nova York, os índices recuavam mais de 1% no início da tarde.
O ambiente econômico influencia também o comportamento do petróleo Brent, que caia 1,12% cotado US$ 75,80, mesmo após o Departamento de Energia dos EUA informar queda nos estoques americanos da commodity. Por outro lado, nesta madrugada o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 0,97%, cotado a US$ 114,51 por tonelada.
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Por aqui, a aversão ao risco no exterior pesa e o Ibovespa, próximo às 13h30, caia 1,84% aos 117.354 pontos. No câmbio, o dólar avançava 1,82% cotado a R$ 4,94 e nos juros o movimento era de alta em todos os vértices da curva a termo. No índice, apenas três papéis apresentavam valorização na sessão: IRBR3, CPFE3 e ENBR3.