Com o preço do azeite de oliva extravirgem atingindo altos patamares – variando entre R$ 45 e R$ 80 o litro – muitos consumidores passaram a buscar opções mais em conta. Nesse cenário, um velho conhecido volta a ganhar protagonismo: o óleo de canola.
Extraído da planta colza, o óleo de canola é rico em gorduras boas, especialmente as monoinsaturadas, além de conter alto teor de ômega-3.
Apesar da sua origem (a planta colza, que na forma original continha compostos tóxicos), o óleo de canola atual é seguro. Isso porque a variedade utilizada hoje foi desenvolvida com baixos teores de ácido erúcico, tornando seu consumo totalmente seguro, segundo órgãos como a American Heart Association.
Sendo considerada uma das alternativas mais saudáveis entre os óleos vegetais, o canola tem atraído cada vez mais atenção por reunir dois atributos valorizados na cozinha do brasileiro: qualidade nutricional e preço acessível.
Em média, 900 ml deste produto custa cerca de R$ 21,90, menos da metade do valor de um bom azeite extravirgem.
Na prática, o canola é um óleo extremamente versátil. Com sabor neutro e ponto de fumaça em torno de 204 °C, ele pode ser usado em refogados, frituras moderadas, assados, grelhados, e até na confeitaria e em molhos como maionese e vinagrete.
Óleo de canola: como escolha inteligente para o dia a dia
Ele não substitui o sabor característico do azeite em pratos mediterrâneos ou saladas especiais, mas é uma alternativa prática e econômica para o preparo diário de alimentos. No entanto, em tempos de inflação alta e orçamento apertado, substituir o azeite extravirgem por óleo de canola em algumas preparações pode ser uma decisão estratégica.