

Na última quarta-feira (13), o BTG Pactual manteve sua recomendação de compra para as ações da Eletrobras (ELET6) e reafirmou sua perspectiva de que o preço está subavaliado.
Em sua carteira de recomendações, o banco definiu o preço-alvo das ações em R$ 53,00 e afirmou que “a ação ainda combina um valuation atraente (14% de TIR real) com alguns catalisadores que o mercado espera que venham com o andamento do processo de turnaround pós privatização”.
Ainda de acordo com os analistas do BTG, é esperado mais um programa em breve, após Wilson Ferreira Jr. assumir o cargo de CEO em setembro do ano passado e a empresa anunciar um programa de desligamento voluntário envolvendo 2,3 mil funcionários elegíveis em outubro, com um custo de R$ 1 bilhão e um payback de 11,2 meses, representando o início da agenda de reestruturação definidos pela gestão.
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Além disso, eles afirmam enxergar um baixo risco de reestatização, considerando que os termos da privatização limitaram o poder de voto de qualquer acionista a 10% (incluindo todas as entidades relacionadas ao governo) e estabeleceram uma poison pill de 200% caso o governo (ou qualquer outro acionista) decida adquirir o controle acionário da empresa (50+1%).
“A companhia apresenta alguns benefícios a serem capturados: (i) a otimização na estrutura de despesas de PMSO e reorganização corporativa (esperamos uma redução de 60% nas despesas em 3 anos a partir de 3T23); (ii) o fim do regime de cotas; e (iii) a possibilidade de negociação individual dos empréstimos compulsórios. Apesar do cenário desafiador, ainda consideramos a Eletrobras barata frente à recente precificação de energia de longo prazo bastante estressada”, finaliza a recomendação.
Por volta das 15h20 desta quinta-feira (14), as ações preferenciais ELET6 caíram 0,15% atingindo R$ 38,99.
Colaborou: Vitória Tedeschi.
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