Dissídio: qual é o valor do reajuste salarial dos trabalhadores em 2025?

A cada ano, os valores salariais são revisados com base na inflação e nas negociações entre sindicatos e empregadores, refletindo diretamente na remuneração e nos benefícios dos profissionais com carteira assinada.

Quem tem direito ao dissídio?

Todo trabalhador com carteira assinada sob as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem direito ao dissídio salarial. Funcionários contratados antes da data do reajuste recebem o aumento integral, enquanto aqueles que ingressaram na empresa têm recentemente o direito a um reajuste proporcional ao tempo trabalhado.

Quando será pago o dissídio em 2025?

O pagamento do dissídio está atrelado à data-base de cada categoria profissional, definida em convenção coletiva.

De acordo com matéria do E-Investidor, geralmente, as empresas devem aplicar o novo salário na folha de pagamento do mês subsequente à oficialização do reajuste. Se houver atrasos nas negociações e o acordo for concluído após a data-base, é obrigatório o pagamento retroativo, cobrindo os meses anteriores desde a data-base.

Para calcular o novo salário após o dissídio, siga os passos abaixo:

Identifique seu salário atual: este é o valor base para o cálculo;
Obtenha o percentual de reajuste: este percentual é definido nas negociações coletivas e pode variar conforme a categoria;
Calcule o valor do aumento: multiplique seu salário atual pelo percentual de reajuste.

Por exemplo, para um salário de R$ 2.000,00 e um reajuste de 6%, calculo a ser realizado será o seguinte: R$ 2.000,00 x 0,06 = R$ 120,00. Para determinar o novo salário some o valor do aumento ao seu salário atual. Desta forma, conforme o exemplo, o novo salário seria de R$ 2.120,00.

O que fazer se a empresa não pagar o dissídio?

Se a empresa não cumprir com o pagamento do dissídio, o trabalhador deve procurar o sindicato da sua categoria para orientação ou ingressar com uma ação judicial. O descumprimento pode resultar em penalidades para a empresa, incluindo multas e juros.

Colaborou: Renata Duque.

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