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IPO da Shein: gigante da moda dá mais um passo em direção à estreia nas bolsas de valores

A chinesa busca nova casa na bolsa, mas enfrenta desafios e questionamentos polêmicos

IPO da Shein: gigante da moda dá mais um passo em direção à estreia nas bolsas de valores
Shein mira Londres para IPO e enfrenta críticas por práticas trabalhistas Foto: Adobe Stock

A gigante chinesa da moda, Shein, está dando mais um passo em direção à sua estreia nas bolsas de valores. A empresa, conhecida por suas roupas baratas e produção rápida, está em negociações preliminares com investidores para avaliar o interesse em uma possível oferta pública inicial (IPO) em Londres.

A movimentação ocorre em meio à espera por aprovações regulatórias tanto no Reino Unido quanto na China, conforme informações recebidas pelas Bloomberg de uma fonte próxima à empresa, que preferiu não ser identificada devido à confidencialidade do assunto.

Ainda de acordo com o jornal, recentemente a agência de notícias Reuters já havia informado sobre essas reuniões, embora a Shein, por meio de um representante, tenha optado por não comentar oficialmente.

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De acordo com fontes internas, a companhia já teria enviado documentos confidenciais às autoridades britânicas para iniciar o processo de listagem. A escolha por Londres acontece após uma tentativa anterior de lançar ações na bolsa de Nova York ter sido frustrada pela resistência de parlamentares norte-americanos.

O mercado de ações de Londres, que nos últimos tempos tem enfrentado uma baixa no número de IPOs e a saída de empresas para os Estados Unidos, pode ser revitalizado com a chegada da Shein. No entanto, a possibilidade de uma listagem na capital britânica tem gerado críticas, especialmente por parte de grupos de defesa de direitos e políticos locais.

Entre os críticos, destaca-se Liam Byrne, presidente do Comitê de Negócios e Comércio da Câmara dos Comuns, que recentemente cobrou um exame mais rigoroso da cadeia de produção da Shein, em meio a denúncias de trabalho forçado. A empresa, por sua vez, reafirmou seu compromisso com uma política de “tolerância zero” a esse tipo de prática.

Ainda assim, se a listagem for adiante, pode representar um marco significativo tanto para a Shein quanto para o mercado britânico, que busca recuperar seu protagonismo no cenário global.

Colaborou: Gabrielly Bento.