As ações da Itaúsa (ITSA4) abriram o pregão desta sexta-feira (16) com alta. Às 11h15, os papéis da holding operavam com alta de 1,09%, a R$ 11,12. Na semana, as ações tiveram uma valorização de 7,3%. Já o Ibovespa hoje opera com alta de 0,33%, aos 134.597,10 pontos.
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O pregão de hoje é marcado pelos números da “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), da inflação brasileira e de olho na divulgação de dados da economia estadunidense. Na última quinta-feira (15), o índice fechou em alta de 0,63%, aos 134.153,42 pontos e com volume negociado de R$ 27,3 bilhões. A sessão foi a oitava seguida em que o principal índice de ações da B3 termina com valorização.
Já o dólar hoje abriu em leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,4805. Nesta semana, dados indicaram uma desaceleração da inflação nos EUA, números que fizeram aumentar as expectativas do mercado de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro.
Lucro do Itaúsa (ITSA4) tem alta de 22,4% no 2T24
O segundo trimestre de 2024 garantiu à Itaúsa um lucro líquido recorrente de R$ 3,635 bilhões. Isso representa um crescimento de 22,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram os números de seu maior investimento, o Itaú Unibanco (ITUB4), e do resultado financeiro da holding, que ajudaram a impulsionar o número.
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Como mostramos nesta reportagem, o lucro proveniente do Itaú subiu 16% em um ano, para R$ 3,668 bilhões, diante da expansão das margens e da queda do custo de crédito do banco. Entre as investidas, a CCR (CCRO3) também elevou a contribuição para o resultado da holding: o lucro reconhecido pela Itaúsa foi de R$ 43 milhões, 102% maior.
Nas outras investidas, os resultados remetidos à Itaúsa no 2T24 caíram. A maior baixa foi na Aegea, de saneamento, com queda de 53%, para R$ 9 milhões. A queda veio com as despesas financeiras, decorrentes do maior endividamento da companhia. O fator foi parcialmente compensado pelo maior lucro líquido da Águas do Rio. O resultado recorrente não inclui os ganhos provenientes da fatia que a empresa detinha na XP.