Ter um carro antigo pode trazer uma série de vantagens financeiras que nem sempre são evidentes à primeira vista. Embora existam custos associados, como manutenção e restauração, os benefícios podem ser significativos, dependendo do modelo e da finalidade de uso.
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De acordo com o Blog Mercantil, existem 3 principais vantagens em adquirir um carro antigo, entre elas estão:
- Isenção de IPVA: em diversos estados brasileiros, veículos com mais de 20 anos de fabricação são isentos do pagamento do imposto, o que reduz significativamente os custos anuais para o proprietário;
- Menor custo de seguro: o valor do seguro de carros antigos tende a ser até 50% menor em relação a veículos novos;
- Potencial de valorização como item de coleção: alguns modelos bem conservados podem valorizar entre 20% e 30% ao ano, principalmente aqueles que mantêm pelo menos 80% das peças originais.
Embora o custo inicial de aquisição possa ser atrativo, manter um carro antigo exige atenção a alguns desafios, como custos de restauração, manutenção e dificuldade em encontrar peças.
Além disso, é possível ter despesas extras com documentação para regularização, já que carros com mais de 30 anos exigem documentação especial, vistorias específicas e, em alguns casos, regularização de placas antigas, como as amarelas, que não foram recadastradas até 1999.
Como escolher o modelo ideal de carro antigo?
Para garantir que o investimento em um carro antigo seja vantajoso financeiramente, é importante considerar os seguintes pontos:
- Opte por modelos certificados como de interesse histórico;
- Priorize veículos com documentação completa e padrões originais de fábrica;
- Evite modelos que demandem grandes restaurações;
- Escolha veículos com peças disponíveis no mercado nacional.
Mas, afinal, é mais barato ter um carro antigo?
Enquanto carros novos depreciam cerca de 20% no primeiro ano, carros clássicos podem se valorizar, desde que bem conservados. No entanto, o planejamento financeiro é essencial. Especialistas recomendam que o investimento em carros antigos não ultrapasse 10% da carteira de investimentos para garantir equilíbrio entre retorno e custos.
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Colaborou: Renata Duque.