A decisão de pedir demissão de um emprego é sempre difícil. Para além da preocupação em como fazer para sair do trabalho atual, existem ainda as diversas dúvidas sobre o que vem depois, os direitos e deveres tanto do trabalhador quanto da empresa.
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Para sanar algumas dessas dúvidas, Branca Barão, especialista em treinamento e desenvolvimento, ao pedir demissão, conversou com o E-investidor nesta matéria e citou pontos relevantes para este momento.
De acordo com a especialista, o pedido de demissão deve ser sempre a última medida a ser tomada, isso porque o colaborador perde alguns de seus direitos trabalhistas. Dentre eles, o direito ao seguro-desemprego, à multa de 40% do FGTS e ao saque do saldo do fundo acumulado durante o período trabalhado.
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Neste caso, o cenário ideal é que se peça demissão contando com uma poupança, que permita cobrir gastos básicos por um período de 3 a 6 meses.
Além disso, Branca também afirma que o ideal é sempre cumprir o aviso prévio, já que isso garante que o período não seja descontado da rescisão e faz com que o funcionário saia com melhores relações profissionais.
“Isso ajuda a deixar as portas abertas caso haja intenção de retornar em algum momento ou até mesmo manter os contatos feitos na empresa”, opina a especialista.
Vale o alerta de que, ainda em relação ao aviso prévio, entende-se que o empregado deve “ressarcir” a empresa em dias trabalhados e, se optar por não fazê-lo, a empresa pode descontar o salário de um mês da rescisão.
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Para conferir mais benefícios e direitos em momentos como este, acesse esta matéria.
Colaborou: Vitória Tedeschi.