Em 2021, foi aprovada a Lei da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), que permite que times de futebol adotem modelos de gestão empresarial, seguindo a prática de “clubes-empresa”.
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A criação de clubes-empresa no Brasil, é o primeiro passo para que times brasileiros possam, futuramente, ser listados na bolsa. Segundo o Blog Bora Investir da B3, o processo de inclusão é complexo, pois envolve transformar clubes com uma gestão amadora em entidades bem administradas, que possam atender às exigências do mercado financeiro.
Já no exterior, muitos clubes têm suas ações negociadas em bolsas de valores e abriram capital. Confira a lista de times que já são listados no exterior:
- Manchester United (MANU) – Bolsa de Nova York;
- Juventus (JUVE) – Bolsa Italiana;
- Borussia Dortmund (BVB) – Bolsa de Frankfurt;
- Roma (ASR) – Bolsa Italiana;
- Ajax (AJAX) – Bolsa de Amsterdam;
- Celtic (CCP) – Bolsa de Londres;
- Benfica (SLBEN) – Euronext Lisboa;
- Lazio (LAZI) – Bolsa Italiana;
- Sporting (SPSO) – Euronext Lisboa;
- FC Porto (FCPP) – Euronext Lisboa.
O potencial de investir em times de futebol no mercado brasileiro
No blog Bora Investir da B3, Marcos Motta, sócio-fundador da Bichara e Motta Advogados e especialista em direito esportivo, destaca que o Brasil é um mercado atrativo para investidores.
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“O Brasil é hoje, sem dúvida nenhuma, um bom atrativo. Tem muita curiosidade dos investidores pelo mundo que investem em veículos da área do esporte e entretenimento para entender esse cenário”, comenta Motta.
Por outro lado, Gustavo Blasco e Lucas Constantino, especialistas da GCB Capital, apontam que, embora o interesse de investidores no futebol brasileiro sempre tenha existido, faltava um ambiente jurídico adequado.
Para eles, o mercado brasileiro está se preparando para que, até o fim da década, haja clubes com capital aberto, seja na B3 ou por meio de ações tokenizadas em plataformas de criptoativos.
A evolução do mercado de futebol no Brasil promete novos capítulos e oportunidades de investimento. O torcedor brasileiro poderá, em breve, se tornar também investidor, apostando na valorização e crescimento dos times de futebol que ama.
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Colaborou: Renata Duque.