Com o crescimento de plataformas de aluguel por temporada, como o Airbnb, a possibilidade de viver de renda com imóveis alugados tem se tornado uma opção cada vez mais atraente. A promessa de retornos maiores que o aluguel convencional chama a atenção, mas será que é possível viver exclusivamente dessa renda?
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Conforme matéria do E-Investidor, tradicionalmente, investir em imóveis para aluguel tinha como foco o modelo convencional, que oferece uma renda fixa mensal e a segurança de contratos de longo prazo. No entanto, o aluguel por temporada tem se destacado como uma alternativa mais lucrativa.
Segundo a Further, empresa de gestão de imóveis por temporada, a rentabilidade de alugar um imóvel por meio do Airbnb pode ser de 20% a 50% maior que o aluguel tradicional, podendo chegar a picos de 100% durante a alta temporada em destinos turísticos.
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Apesar do potencial de ganhos, o aluguel por temporada apresenta desafios que não podem ser ignorados.
Um dos principais obstáculos é a resistência de condomínios a essa prática. Em algumas cidades, condomínios têm buscado na Justiça formas de proibir o aluguel por plataformas digitais, como o Airbnb.
Outro ponto crucial é a gestão do imóvel. Diferente do aluguel convencional, o aluguel por temporada exige manutenção constante, uma estratégia eficaz de precificação e uma administração ativa das reservas.
Mas, afinal, vale a pena investir em aluguel de imóveis?
Investir em imóveis para alugar por temporada pode ser extremamente lucrativo, especialmente em locais com alta demanda turística. Portanto, vale a pena investir neste tipo de negócio.
No entanto, como citado mais acima, é fundamental que os investidores estejam cientes dos desafios e requisitos desse tipo de operação. E antes de fazer a compra, é crucial entender as regras do condomínio, planejar uma estratégia de gestão eficaz e considerar a possibilidade de conflitos legais.
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Em suma, para aqueles que conseguem superar esses obstáculos, o aluguel de imóveis pode sim ser uma fonte significativa de renda, com potencial para substituir outras formas de investimento ou até mesmo permitir que o proprietário viva exclusivamente dessa renda.
Colaborou: Renata Duque.