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Bolsa: Sem forças, Ibovespa cai com Nova York

(Estadão Conteúdo) – A leve redução da aversão a risco no exterior é insuficiente para impulsionar o Ibovespa nesta terça-feira, após sinais de que o acordo fase 1 entre EUA e China, feito em janeiro, pode ser implementado. O adiamento do lançamento do programa Big Bang, esperado para hoje, incomoda investidores, que seguem preocupados com o andamento das contas públicas do País. Depois de abrir em alta, o índice perdeu força e migrou para o terreno negativo, acompanhando a instabilidade em Nova York.

O governo decidiu protelar a apresentação do pacote de medidas para estimular a economia que vem sofrendo os efeitos do novo coronavírus. Um dos motivos da prorrogação do Renda Brasil, inserido no programa, é que o presidente Jair Bolsonaro considerou baixo o valor médio de R$ 247 mensais proposto pela equipe econômica. “Não sei se deve estressar. Temos de acompanhar a abertura, que deve olhar o cenário externo”, afirma Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.

Em Nova York, as bolsas têm sinais mistos, operando perto da estabilidade. Para Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, o adiamento do programa do governo brasileiro incomoda pois há o risco de o Brasil caminhar para um descontrole fiscal, com temores de que a situação das contas públicas seja insustentável. Isso, diz, está cada vez mais sendo acompanhando pelo investidor externo e também pelo interno, diante da situação mais “frágil” do País. Às 10h50, o Ibovespa cedia 0,05%, aos 102.242,14 pontos, após máxima aos 102.798,36 pontos.

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