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Bancos caem de forma generalizada na B3 acompanhando o Credit Suisse

Santander (BCSA34) lidera quedas entre bancos na Bolsa, seguido por Bradesco (BBDC4)

Bancos caem de forma generalizada na B3 acompanhando o Credit Suisse
Foto: Envato Elements.
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  • As ações do setor bancário iniciaram o pregão desta quarta-feira (15) em queda generalizada, acompanhando o derretimento dos papéis do Credit Suisse
  • Os Brazilian Depositary Receipts (BDR), certificados de ativos estrangeiros listados na B3, também apresentavam um desempenho ruim

As ações do setor bancário na Bolsa brasileira iniciaram o pregão desta quarta-feira (15) em queda generalizada, acompanhando o derretimento dos papéis do Credit Suisse em Zurique, que caíram mais de 27% hoje, e de outras instituições financeiras na Europa.

Às 10h45 do horário de Brasília, o papel que apresentava a maior desvalorização era do Santander (BCSA34), de 8,35%, cotado a R$ 17,56, seguido pelo Bradesco (BBDC4), com queda de 2,25%, cotado a R$ 13,04. O Banco do Brasil (BBSA3) e o Itaú Unibanco (ITUB4) também não tinham um desempenho bom na B3, recuando 1,12% e 1,73%, cotados a R$ 37,09 e R$ 23,29, respectivamente.

Os Brazilian Depositary Receipts (BDR), certificados de ativos estrangeiros listados na B3, também apresentavam um desempenho ruim. Os papéis do certificado do Wells Fargo (WFCO34) caíam 3,52%, valendo R$ 50,67. Já o Citi Group (CTGP34) recuava 2,85%, cotado a R$ 40,16.

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O Bank of America (BOAC34), banco que mais sofre com a crise do Silicon Valley Bank (SVB), também não teve descanso, caindo 1,65%, a R$ 37. O HSBC, banco também europeu, registrava queda de 1,19%, cotado a R$ 45,50.

O que aconteceu com o Credit Suisse

A queda do Credit Suisse na Bolsa de Zurique, na Suíça, foi puxada pela declaração do Saudi National Bank, maior investidor do banco, que recusou mais uma assistência à instituição financeira. “Não podemos porque iríamos acima de 10%. É uma questão regulatória”, disse o presidente do Saudi National Bank, Ammar Al Khudairy, à Reuters.

“Somos regulamentados, temos fortes índices de capital, balanço muito forte. Estamos todos de mãos dadas”, afirmou Axel Lehmann, presidente do Credit, em resposta no painel da CNBC, em Riad, na manhã desta quarta-feira.

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