As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) figuravam entre as maiores quedas do Ibovespa na tarde desta terça-feira (2), em queda de 3,84% e 4,72%, cotadas a R$ 22,78 e R$25,41, respectivamente. Nesta quarta-feira (3), os papéis voltaram a cair, saiba mais detalhes aqui
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No fechamento, PETR4 registrou baixa de 4%, aos R$ 22,74, e PETR3 encerrou o dia com saldo negativo de 4,46%, cotado a R$ 25,48.
As ações de outras petrolíferas também refletiram a cotação do petróleo Brent, que fechou em queda de cerca de 5%, ao nível de US$ 70 o barril, à medida que as novas turbulências do setor bancário dos Estados Unidos intensificam temores sobre uma possível recessão e o sentimento de risco nos mercados internacionais.
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Os papéis da Prio (PRIO3), por exemplo, caíram 3,54%, cotados a R$ 33,52, enquanto as ações da 3R Petroleum (RRRP3) tiveram perdas de 5,56%, sendo negociadas a R$ 29,91.
Outra razão para o desempenho ruim da empresa na Bolsa de Valores no dia de hoje são os ruídos na escolha de conselheiros da petrolífera.
De acordo com uma apuração do Broadcast, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode instaurar um processo sancionador contra a União e três executivos confirmados como conselheiros, mas que foram reprovados pela governança da estatal por serem “inelegíveis” à luz da Lei das Estatais: Pietro Mendes, secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia (MME); Efrain Cruz, secretário-executivo do MME; e Sérgio Rezende, que ocupava posição partidária no PSB. Rezende foi indicação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)..
A inelegibilidade de Mendes e Cruz se dá por um possível conflito de interesses, uma vez que ambos ocupam cargos do MME, que define políticas públicas no setor de energia e ao mesmo tempo comandariam a Petrobras. Rezende, por sua vez, seria impedido por ter ocupado posição partidária no PSB.
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