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Aeris (AERI3) registra novo prejuízo, mas desta vez menor que em 2022

Direção falou em melhores volumes no 2º semestre podendo, eventualmente, voltar ao lucro ainda em 2023

Aeris (AERI3) registra novo prejuízo, mas desta vez menor que em 2022
(Foto: Envato Elements)

A fabricante de pás eólicas Aeris (AERI3) registrou prejuízo líquido de R$ 19,1 milhões no segundo trimestre de 2023, montante 33,3% menor que os R$ 28,6 milhões negativos registrados entre abril e junho de 2022. A receita líquida no período foi de R$ 854,6 milhões, 31,1% superior ao registrado no segundo trimestre do ano passado.

O Retorno sobre o Capital Investido (Roic) foi de 13,7%, o que representa o crescimento de 3,1 pontos porcentuais (p.p.) na comparação anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado do período foi de R$ 91,295 milhões no trimestre, alta de 36% ante o resultado obtido um ano antes. A margem Ebitda do período foi 0,4 p.p. maior que nos mesmos três meses do ano passado, fechando o período em 10,7%.

Já a dívida líquida aumentou 18,1% no trimestre, chegando a R$ 940,35 milhões. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu para 2,8 vezes. Tanto no trimestre anterior quanto no segundo trimestre de 2022 o indicador era de 3,2 vezes.

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Segundo a companhia, a despeito das melhorias na gestão de capital de giro a empresa segue sendo afetada pelos efeitos de uma estrutura de capital onerosa em um ambiente de elevada taxa de juros. O diretor de Planejamento e de Relações com Investidores da Aeris, Bruno Lolli, afirmou que embora a taxa de juros tenha começado a trajetória de queda, essa redução ainda é “modesta” quando comparada ao patamar atual da Selic.

O executivo disse ainda que a projeção da companhia é de melhores volumes no segundo semestre do ano e, eventualmente, voltar a apresentar lucro ainda dentro deste ano.

Operacional

A venda de pás eólicas somou R$ 801,46 milhões no trimestre, aumento de 37,5% em relação a um ano antes, mais uma vez, com a receita vinda totalmente do mercado interno. A empresa ressalta, porém, que os modelos de pás fabricados por ela podem ser utilizados em várias regiões do mundo, cabendo aos clientes a definição de seu destino.

Em serviços, a receita foi de R$ 53,14 milhões, aumento de 236% em base anual de comparação e de 179,7% frente ao trimestre imediatamente anterior. A empresa, disse Lolli, assinou contratos relevantes para o segmento nos Estados Unidos, principalmente, mas também no Brasil. Esse mercado, afirmou, vem crescendo diante do aumento da frota de geradores e de seu envelhecimento.

“A gente está com uma projeção superotimista de crescer receitas de serviços. Ela deve crescer entre dois e três dígitos, pelo menos, esse ano e no ano que vem”, disse. A iniciativa envolve inspeção de produto, diagnóstico, sugestão de métodos de reparo e execução.

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No Brasil, as atividades são focadas exclusivamente em pás eólicas, mas nos Estados Unidos abarcam também outros componentes.

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