

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) anunciou hoje o lançamento de uma microcertificação para educar profissionais sobre investimentos internacionais.
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A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) anunciou hoje o lançamento de uma microcertificação para educar profissionais sobre investimentos internacionais.
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Segundo Carlos André, presidente da Anbima, a novidade estará disponível na plataforma Anbima Edu e busca elevar o conhecimento internacional dos profissionais de investimentos, “reforçando nosso compromisso em formar especialistas preparados para atender com excelência os investidores”.
“Nesse ambiente de juros hiperaltos, o conceito de diversificação internacional tem perdido espaço. Muitos profissionais têm tido dificuldade de dialogar com investidores e clientes e conseguir falar e convencê-los sobre esse conceito. Não tem sido fácil, pois temos que apresentar janelas temporais cada vez mais longas para apresentar um número que faça sentido para o cliente. É fundamental que o ambiente macroeconômico permita a convergência para taxa de juros mais baixa para impulsionar o conceito de diversificação e internacionalização, e para a Anbima isso não é passageiro, é uma agenda estratégica”, afirmou o presidente da Associação, na abertura do evento Anbima Global Insights nesta quarta-feira em São Paulo.
Segundo Carlos André, a expectativa é que a diversificação internacional avance para se tornar uma via de mão dupla, tanto atraindo dinheiro de investidores estrangeiros de maneira consistente para o mercado brasileiro, quanto incentivando a alocação de recursos brasileiros no exterior. “Investir no exterior é mais do que acessar novos produtos, é ampliar possibilidades, mitigar riscos, construir carteiras eficientes em um mundo em constante movimentos”, afirma o executivo.
Ele destaca ainda avanços regulatórios que têm apoiado essa agenda, como a resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que permitiu que qualquer investidor possa aplicar em um fundo que tenha 100% da sua carteira investida no exterior.
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Outro avanço que ele cita foi no campo da previdência privada, com a resolução 5202 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que passou a classificar Brazilian Depositary Receipts (BDRs, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) como ativos locais, permitindo que entidades de previdência fechada possam alocar no produto sem consumir o limite de investimento no exterior.
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