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- Os chamados leilões de energia A-3 e A-4, que haviam sido marcados para 25 de junho, serão postergados, segundo a Aneel
(Reuters) – Leilões voltados à contratação de termelétricas a gás e carvão previstos pelo governo para este ano serão realizados em 25 de junho, segundo definição da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, enquanto os chamados leilões A-3 e A-4 foram remarcados para julho.
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Os certames para térmicas, denominados A-4 e A-5 de energia existente, terão como objetivo a contratação da produção futura de usinas com entrega a partir de 2025 e 2026, visando atendimento à demanda das distribuidoras de energia, que suprem os consumidores finais.
As licitações haviam sido originalmente programadas pelo Ministério de Minas e Energia para 11 de junho, mas a data acabou postergada devido a uma demora maior em discussões na Aneel sobre as regras da concorrência, após um pedido de vistas do diretor Efrain Cruz, responsável pelo processo no regulador.
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Com isso, os chamados leilões de energia A-3 e A-4, que haviam sido marcados para 25 de junho, serão postergados, segundo a Aneel.
O diretor-geral da agência, André Pepitone, disse que essas licitações ocorrerão agora em 8 de julho.
Os certames A-3 e A-4 buscarão contratar empreendimentos de geração com entrega do suprimento a partir de janeiro de 2024 e 2025. Podem participar da disputa projetos hídricos, usinas à biomassa e parques eólicos e solares.
Os leilões do Brasil para viabilizar novas instalações de geração de energia têm atraído forte interesse de investidores nos últimos anos, incluindo empresas locais e elétricas multinacionais.
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No certame de junho, focado em térmicas, com o qual o governo pretende substituir usinas antigas a óleo por projetos mais eficientes a gás ou carvão, a expectativa é que empresas de óleo e gás também entrem na concorrência, segundo análise recente da consultoria WoodMackenzie à Reuters.
Além da Petrobras , que é a principal operadora de termelétricas do país, companhias como a britânica BP , a anglo-holandesa Shell e a norte-americana New Fortress Energy anunciaram recentes investimentos em ativos térmicos a gás no Brasil.