Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) lideram a contagem de votos do primeiro turno da eleição presidencial, que ocorre neste domingo (02). Com 70% dos votos dos brasileiros computados até as 20h02, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a liderança com 45,74% dos votos válidos, o equivalente a 37.265.102 votos, segundo os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Colado logo atrás, mas até há pouco na liderança da apuração, Bolsonaro conta com 45,51% dos votos válidos (37.074.784 votos). Veja a apuração completa dos votos ao vivo.
As propostas dos presidenciáveis apontam certos rumos para a economia brasileira e tendem a influenciar o mercado acionário do País. Relembre quais são os principais planos dos candidatos sensíveis ao mercado:
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O “Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil”, pré-plano de governo do candidato, critica a política econômica adotada por Bolsonaro e a responsabiliza pela piora nas condições de vida da população.
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A equipe de Lula sinaliza que, em um eventual novo mandato, um dos focos seria revisar as reformas trabalhistas e previdenciárias, além de tentar revogar o teto de gastos – uma espécie de âncora fiscal para o país. Uma política para a valorização do salário mínimo também está entre as propostas do petista.
A Coligação Brasil da Esperança, responsável pelo programa de governo do candidato, também fala em “abrasileirar o preço dos combustíveis”, o que representa uma mudança na política de preços da Petrobras, que atualmente segue a cotação internacional do petróleo. Como Presidente, Lula provavelmente não seguiria com o processo de venda de refinarias.
Jair Bolsonaro (PL)
Já Bolsonaro afirma se comprometer com a liberdade econômica e a diminuição do Estado por meio de desestatizações e desinvestimentos. As reformas trabalhistas e previdenciárias devem ser mantidas em um possível próximo mandato.
O plano de governo do candidato, nomeado como “Pelo Bem do Brasil”, relembra as reformas feitas pelo atual governo e critica o isolamento social, realizado para conter a pandemia do coronavírus. Segundo o texto, a medida gerou a maior crise econômica do país.
Outras propostas de Bolsonaro são a correção de 31% na tabela de imposto de renda (IR) e a isenção dos profissionais que ganham até cinco salários mínimos. O programa também expressa o compromisso de manter o valor de R$ 600 para o Auxílio Brasil e respeitar o regime de metas de inflação.
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O plano “Pelo Bem do Brasil” ainda traz como tópico uma redução da “rigidez do orçamento”, isto é, algum mecanismo para que o governo possa gastar mais.