A arrecadação dos planos de previdência privada aberta chegou a R$ 31,2 bilhões no primeiro bimestre de 2024, uma alta de 23,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
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Os resgates somaram R$ 21,4 bilhões no primeiro bimestre de 2024, queda de 1,6% ante o mesmo período do ano passado. Descontados os resgates do montante arrecadado, a captação líquida observada foi de R$ 9,8 bilhões no bimestre, com alta de 185,1% em relação ao primeiro bimestre do ano passado.
Nos últimos 12 meses (considerando o período terminado em fevereiro de 2024), o resultado do acumulado indica um bom período do setor, que observou crescimento de 11,7% nos prêmios e contribuições, superando os R$ 176 bilhões, descreve a Fenaprevi. A captação líquida cresceu 48,9% no período, somando 49,4 bilhões. Os resgates subiram 1,8%, abaixo da inflação no período, totalizando R$ 126,8 bilhões.
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Os ativos em planos de previdência privada representam cerca de 13% do Produto Interno Bruto (PIB), superando R$ 1,4 trilhão.
Mercado atual
Atualmente, 10% da população entre 20 e 64 anos do País possui previdência privada. Segundo relatório produzido pela Fenaprevi em fevereiro de 2024, cerca de 11,1 milhões de pessoas possuíam um plano desta natureza – sendo 80% na modalidade individual e 20% na coletiva.
Segundo a Fenaprevi, já são mais de 14 milhões de planos contratados no Brasil, sendo a grande maioria (8,7 milhões) do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL); outros 3 milhões do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), além de mais 2,3 milhões de planos Tradicionais.
Apesar de representar 62% dos planos comercializados, o VGBL foi responsável por 93% do total arrecadado em fevereiro de 2024 e o restante dividido em PGBL, que contribuiu com 6% desse total, e os planos tradicionais, com cerca de 1%.
