- Segundo a Caixa, com o prazo de cinco dias, o banco está cumprindo a sugestão do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), para suspender a linha de crédito
- O ministro, encaminhou uma cópia do processo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que analise o caso
A Caixa Econômica Federal pediu ao Ministério da Cidadania cinco dias úteis para a liberação da linha de crédito consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil. Dessa forma, todos os empréstimos solicitados na última segunda-feira (24) só serão liberados após o segundo turno das eleições, no próximo domingo (30).
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O banco tinha anunciado na segunda-feira uma pausa de 24 horas na liberação dos empréstimos, mas deixou claro que o beneficiário ainda pode pedir o crédito no aplicativo “Caixa Tem” e nas agências físicas do banco.
Segundo a Caixa, com o prazo de cinco dias o banco cumpre a sugestão do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), para suspender a linha de crédito. “A Caixa informa que não há previsão de liberação de valores financeiros referentes a essas solicitações, nas próximas 24 horas, cumprindo automaticamente a prudência recomendada”, consta na nota.
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O ministro Aroldo Cedraz deu 24 horas para o banco explicar o impacto do empréstimo consignado do Auxílio Brasil sobre a análise de risco e os possíveis prejuízos com a linha de crédito. Ele acatou parcialmente representação do Ministério Público de Contas e pediu esclarecimentos à instituição financeira.
Segundo o despacho dele, não é função do TCU avaliar os possíveis impactos eleitorais da concessão de crédito consignado do Auxílio Brasil. O ministro, então, encaminhou uma cópia do processo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que analise o caso. E mesmo pedindo explicações à Caixa, Aroldo sugeriu que o banco suspendesse a concessão de empréstimos consignados do Auxílio Brasil até que o órgão termine de analisar os documentos.
A Caixa enviou a documentação ao TCU no início da noite de ontem (25) e, segundo o banco, foram emprestados R$ 4,291 bilhões a 1,681 milhão de pessoas desde 11 de outubro.
Com informações da Agência Brasil
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