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Azul (AZUL4) fecha o dia como a maior alta do Ibovespa após anúncio de acordo com a Gol (GOLL4)

Em comunicado, as empresas explicaram que a parceria realizada entre elas inclui as rotas domésticas exclusivas

Azul (AZUL4) fecha o dia como a maior alta do Ibovespa após anúncio de acordo com a Gol (GOLL4)
Avião da Azul, uma das principais companhias aéreas brasileiras. Foto: Fabio Motta/Estadão
  • Itaú BBA avalia que o acordo de cooperação entre a Azul e a Gol é positivo para a Azul
  • Notícia pode aumentar a percepção dos investidores sobre a possibilidade de uma fusão

As ações da Azul (AZUL4) valorizaram 5,18% nesta sexta (24) e terminaram cotadas a R$ 10,36, na maior alta do dia do Ibovespa, após o anúncio de codeshare entre a empresa e a Gol (GOLL4).

Esse acordo ocorre quando duas ou mais companhias aéreas compartilham os mesmo voos, os mesmos padrões de serviço e os mesmos canais de venda. Com a notícia da cooperação comercial, os papéis da Gol (GOLL4) também operaram no campo azul, subindo 11,90% fora do Ibovespa. A AZUL4 está em alta de 6,26% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 36,03%.

Em comunicado, as empresas explicaram que a parceria realizada entre elas inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por uma das duas companhias e não pela outra. O acordo envolve também os programas de fidelidade, permitindo que membros do Azul Fidelidade e do Smiles acumulem pontos ou milhas no programa de sua escolha ao comprar os trechos inclusos no codeshare.

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O Itaú BBA avalia que o acordo de cooperação entre a Azul e a Gol é positivo para a Azul, pois reforça sua posição competitiva no mercado aéreo brasileiro e pode desbloquear receita adicional para a companhia, dada à maior conectividade criada a partir do codeshare.

O time de analistas de Transporte e Logística do BBA, liderado por Gabriel Rezende, destaca também que o codeshare não depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Além disso, essa notícia pode aumentar a percepção dos investidores sobre a possibilidade de uma fusão entre as companhias aéreas. Considerando que a Azul voa sozinha em mais de 80% de suas rotas, combinar seus negócios poderia desbloquear sinergias de receita substanciais além das economias de custos para a empresa combinada”, acrescenta o time.

O BBA reitera recomendação outperform (equivalente a compra) para Azul. O preço-alvo de R$ 24 representa um potencial de valorização de 143,65 sobre o fechamento de quinta-feira, 23.

*Com Estadão Conteúdo

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