O Banco do Brasil anunciou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 47,6% ante o mesmo de 2020 e de 2% na comparação com o fechamento de junho deste ano. O resultado ficou 9,07% acima das estimativas de cinco casas (BTG Pactual, Bank of American, Bradesco BBI, Citi e Safra) consultadas pelo Prévias Broadcast.
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No acumulado dos nove meses de 2021, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil somou R$ 15,091 bilhões, expansão de 48% ante o mesmo período do ano passado. Considerando o lucro líquido contábil, que desconta efeitos extraordinários, o resultado ficou em R$ 4,609 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 49,4% em um ano.
A expansão do crédito e os clientes fazendo mais transações bancárias, sobretudo com cartões, por conta da reabertura dos negócios com o avanço da vacinação estão entre os fatores que explicam a melhora do lucro do banco público.
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Em mensagem no comunicado de resultados, o presidente do BB, Fausto Ribeiro, destacou que o lucro em nove meses do banco foi recorde na história da instituição. “O crescimento da margem financeira e o aumento das receitas com prestação de serviços explicam o resultado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre, junto com a diminuição das despesas com provisões de crédito e o controle das despesas administrativas”, destaca o executivo.
Ribeiro destacou que a carteira de crédito cresceu 11,4% em doze meses, para R$ 814 bilhões, considerando a carteira ampliada. Ante o segundo trimestre, a expansão foi de 6,2%. A inadimplência caiu em todas as linhas. A taxa total, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 1,82% em setembro, ante 1,86% em junho, abaixo da média dos bancos privados, acima dos 2%.