Fachada do Banco Master. Foto: Werther Santana/Estadão
Após questionamento da B3 acerca de notícias veiculadas na imprensa nacional sobre o envolvimento com o Banco Master, liquidado pelo Banco Central (BC), o Banco de Brasília (BRB) reiterou que todas as decisões adotadas são fundamentadas em estudos técnicos, devidamente formalizados em pareceres internos, e submetidas à deliberação dos órgãos colegiados, comitês e instâncias competentes, em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa e gestão de riscos.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco informa que, uma vez identificadas as carteiras recebidas em desconformidade com o contrato celebrado, atuou de forma diligente para promover a substituição dos referidos ativos.
“Durante esse processo, no qual foram substituídos aproximadamente R$ 10 bilhões em ativos, o Banco Central do Brasil foi devidamente comunicado e os indicadores prudenciais do BRB são monitorados pela autoridade monetária”, afirma.
Sobre trecho da reportagem que menciona a contabilização da venda de parte da Financeira BRB, o banco esclarece que a realização da parceria estratégica envolvendo a sua subsidiária integral Financeira BRB foi amplamente noticiada desde a abertura do processo competitivo, em 2 de fevereiro de 2024, por meio de Fato Relevante emitido na data.
“No que se refere ao registro da participação acionária, o BRB manteve discussões com o Banco Central sobre a data em que o contrato produziria efeitos, tendo o Banco ajustado o seu lançamento de acordo com as orientações do órgão regulador”, afirma.
“O BRB reafirma seu compromisso com a transparência, a integridade e a observância rigorosa das normas contábeis e regulatórias aplicáveis, permanecendo à disposição para prestar esclarecimentos adicionais que se façam necessários”, conclui.