No quarto trimestre de 2023, a inadimplência da carteira de crédito do Santander Brasil (SANB11) era de 3,1%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias. O número ficou estável em relação ao final de 2022, mas aumentou 0,1 ponto porcentual na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
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Nas duas divisões feitas pelo banco – pessoas físicas e pessoas jurídicas – houve estabilidade em 12 meses. Entre pessoas físicas, os atrasos permaneceram em 4,3%, enquanto entre as empresas, continuaram em 1,4% da carteira.
Por outro lado, os dois indicadores tiveram aumento de 0,1 ponto porcentual na comparação com setembro do ano passado. Entre as empresas, o segmento de pequenas e médias puxou a piora, com alta de 0,2 ponto entre um trimestre e outro.
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A chamada inadimplência antecedente, entre 15 e 90 dias, ficou em 3,8% da carteira do Santander, baixa de 0,7 ponto no intervalo de um ano, e de 0,2 ponto em três meses. O banco afirma que o índice chegou ao menor patamar desde o primeiro trimestre de 2022.
Ao todo, R$ 6,839 bilhões entraram em atraso ao longo do quarto trimestre do ano passado, com um aumento de 30,2% em relação ao trimestre anterior, puxado, segundo o banco, por operações que haviam sido renegociadas. Ao todo, a entrada em atraso equivaleu a 1,36% da carteira do Santander.
A carteira renegociada atingiu R$ 32,761 bilhões, volume 11,3% menor que o do mesmo trimestre de 2022, e 4,6% inferior ao do terceiro trimestre.
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