Banco prevê pagamento de bilhões em dividendos da Petrobras (PETR4) e eleva recomendação

O banco avalia que a resolução de disputas fiscais envolvendo o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e a continuidade da política de precificação de combustíveis foram fatores chave para a atualização. Além disso, a empresa e o governo têm demonstrado apoio contínuo à exploração na Margem Equatorial, sinalizando um ambiente favorável para a Petrobras. A corretora também elevou o preço da American Depositary Receipts (ADR) de US$ 16,80 para US$ 17,90, representando um potencial de valorização de 25%.

O BofA espera que a Petrobras continue a oferecer retornos em dinheiro atrativos, com a possibilidade de dividendos especiais ainda este ano. Projeções indicam um Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE) de US$ 20,9 bilhões em 2024 e US$ 13,3 bilhões em 2025, com rendimentos de 23% e 15%, respectivamente.

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Além disso, a nomeação de Magda Chambriard como nova CEO trouxe especulações sobre um possível aumento nos investimentos. No entanto, a estrutura de avaliação de projetos da empresa sugere que aumentos significativos no capex (=designa o montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital) são improváveis no curto prazo, mantendo o foco na rentabilidade e na aprovação de investimentos pelo Comitê Técnico Estatutário para Investimentos e Desinvestimentos (CTE-ID).

As ações da Petrobras avançam 2,20% (PETR3) e 1,64% (PETR4), após o Bank of America (BofA) elevar a recomendação das ações de neutro para compra, bem como o preço-alvo de R$ 42 para R$ 47. Para o banco, a ação é uma “proteção para os problemas fiscais do Brasil”. Além disso, o BofA espera que a estatal continue oferecendo retornos em dinheiro (proventos) atrativos, com a possibilidade de dividendos especiais ainda este ano. O Ibovespa sobe 0,53%, aos 123.295 pontos.

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