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- Antes da falência do SVB, o mercado apostava em uma alta entre 0,25% a 0,5%. Após a quebra do branco, as especulações de reajuste passaram para 0% a 0,25%
- Além desse contexto de alívio no cenário macroeconômico, os fundamentos do BTC ganharam relevância com a crise no sistema financeiro dos Estados Unidos
A falência do Silicon Valley Bank (SVB) na última sexta-feira (10) trouxe um movimento positivo para o bitcoin. Desde a quebra do banco das startups, a maior criptomoeda em valor de mercado apresentou uma alta de 30,7% e se aproxima cada vez mais do patamar dos US$ 26 mil.
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O bom desempenho acontece logo após uma semana difícil para o ativo que chegou a ser negociado a US$ 19 mil na manhã da última sexta-feira em virtude do cenário macroeconômico. No entanto, o fechamento das operações do banco reverteu a interpretação dos investidores sobre o próximo reajuste da taxa de juros, previsto para acontecer nos dias 21 e 22 de março.
“A postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de salvar os correntistas do Silicon Valley Bank (com uma oferta de linha de crédito) criou a expectativa no mercado de que poderá dar uma pausa na alta dos juros nas próximas reuniões”, diz André Franco, head de Research do Mercado Bitcoin.
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Antes da falência do SVB, as apostas apontavam em uma alta de 0,25% a 0,5%. Após a quebra do SVB, as especulações de reajuste passaram a ser de 0% a 0,25%. A mudança se deve pela necessidade do Federal Reserve aliviar a pressão monetária no mercado para não gerar uma recessão econômica no país. Desta forma, os ativos de risco, como as criptomoedas, se beneficiam com o que pode ser um novo cenário.
Além disso, a crise envolvendo o SVB e a medida emergencial adotada pelo Fed evidenciaram, mesmo que de forma indireta, aos fundamentos do BTC. A maior criptomoeda em valor de mercado foi criada, justamente, para ser uma alternativa aos problemas do sistema financeiro tradicional.
No sistema bancário tradicional, os bancos utilizam parte dos recursos depositados pelos correntistas para realizar as suas operações. Ou seja: se os clientes decidirem sacar todos o dinheiro depositado em um banco, a instituição pode entrar em falência.
“Imagine que o banco deva aos clientes US$ 20 bilhões, mas possui apenas US$ 10 bilhões em caixa. No caso do BTC, não há esse problema. Se você tem um BTC, você tem um BTC. Ou seja, não há a criação de uma dívida”, acrescenta Franco.
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