

O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (1º), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
Publicidade
O boletim Focus do Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (1º), as previsões para os principais indicadores econômicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e taxa Selic.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,86% para 4,85%, a 14ª baixa seguida. A taxa está 0,35 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida permaneceu em 4,84%.
A projeção para o IPCA de 2026 caiu pela sétima vez consecutiva, de 4,33% para 4,31%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,32% para 4,23%.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.
Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15,0%, e afirmou que “antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros”, com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado. A ideia é ver se esse nível de juros, mantido por período “bastante prolongado”, é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho.
A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026. A mediana do Focus para a inflação de 2027 caiu de 3,97% para 3,94%. A projeção para o IPCA de 2028 continuou em 3,80%.
A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,0% pela 10ª semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido os juros neste nível na mais recente decisão, no dia 30 de julho.
Publicidade
No seu comunicado, o Copom afirmou que a incerteza demanda “cautela” na condução da política monetária. E informou que antecipa uma “continuação na interrupção do ciclo de alta de juros”, para avaliar se a manutenção da Selic em 15,0% por período “bastante prolongado” é suficiente para fazer a inflação convergir à meta.
“O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse o Copom.
Considerando apenas as 37 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15,0%.
A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 31ª semana consecutiva, mas com alterações na ponta. Considerando só as 37 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana caiu de 12,38% para 12,0%, na segunda baixa seguida.
A projeção do boletim Focus para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 29ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 36ª semana consecutiva.
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador