As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, um dia após um pregão firme em Wall Street. Investidores digeriram o noticiário sobre a variante ômicron do coronavírus e deixaram de lado as persistentes incertezas sobre a crise de liquidez no mercado imobiliário da China.
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Pesquisadores na África do Sul concluíram que a ômicron consegue ser mais resistente à imunidade produzida pela vacina da Pfizer do que outras cepas. No entanto, o principal assessor médico da Casa Branca, Anthony Fauci, reiterou que a nova versão do vírus tende a provocar casos leves da doença.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a sessão com ganho de 1,42%, a 28.860,62 pontos. Entre os destaques, o papel da Chugai Pharmaceutical saltou 6,78%, após a União Europeia aprovar o uso do medicamento Actemra da farmacêutica no tratamento da covid-19.
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Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,34%, a 3.001,80 pontos, na Bolsa de Seul. Os ganhos, no entanto, foram limitados pela notícia de que o país registrou 7,1 mil casos de coronavírus em um dia, o maior número diário desde o início da pandemia.
Na China, Xangai se elevou 1,18%, a 3.637,57 pontos, enquanto Shenzhen, menos abrangente, subiu 1,77%, a 2.521,29 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Sang teve valorização mais tímida, de 0,06%, a 23.996,87 pontos.
A ação da Evergrande desabou 5,46%, diante de sinais de que a incorporadora não terá recursos para cumprir obrigações financeiras. As negociações dos papéis da Kaisa, também no setor imobiliário, foram suspensos após a empresa perder o prazo de pagamento de títulos.
O índice Taiex, de Taiwan, aumentou 0,20%, a 17.832,42 pontos. Já na Oceania, o S&P/ASX 200 registrou avanço de 1,25%, a 7.405,40 pontos, em Sydney.
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*Com informações da Dow Jones Newswires