As bolsa da Europa operam em baixa nas primeiras horas do pregão desta quinta-feira, na contramão dos ganhos observados nos futuros de Nova York. A cautela nas mesas de operações reflete incertezas referentes à variante ômicron do coronavírus, que foi identificada ontem pela primeira vez nos Estados Unidos.
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Por volta das 06h40, o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, caía 0,96%, a 466,30 pontos.
Autoridades americanas buscaram acalmar a população depois que o primeiro caso da ômicron foi confirmado na Califórnia. O governador do Estado, Gavin Newsom, afirmou que “não há razão para pânico” e se disse “confiante” que o alto nível de vacinação impedirá a necessidade de imposição de restrições à mobilidade durante a temporada de festas do fim do ano.
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O principal assessor médico da Casa Branca, Anthony Fauci, explicou que o indivíduo testado com a nova cepa já havia sido vacinado e apresenta sintomas leves. “A solução para a pandemia continua sendo a vacinação. Se a maioria esmagadora de pessoas estivessem vacinadas, a vulnerabilidade seria muito menor”, comentou.
De qualquer forma, os mercados europeus seguem desconfiados do impacto da ômicron. “Volatilidade no curto prazo deve ser esperada. No final das contas, estamos lidando com um pouco mais de incerteza do que antes”, explica o diretor de investimentos da Independent Advisor Allianc, Chris Zaccarelli.
Também no radar, a Apple avisou a fornecedores que a demanda pela linha do iPhone 13 vem enfraquecendo, em meio a gargalos na cadeia produtiva, segundo reportagem publicada pela Bloomberg hoje.
Investidores voltam as atenções para indicadores macroeconômicos da zona do euro, entre eles taxa de desemprego e inflação ao produtor, que serão divulgados daqui a pouco, às 7h.
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No horário citado acima, a Bolsa de Londres perdia 0,58%, Frankfurt cedia 0,92% e Paris caía 0,83%. Já Milão baixava 0,80%, Lisboa recuava 0,47% e Madri se desvalorizava 0,94%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1319.