As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (5), após anúncios da China para impulsionar sua economia aparentemente falharem em impressionar os investidores.
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Na abertura de sua reunião legislativa, a China estabeleceu meta de crescer “em torno de” 5% este ano, a mesma do ano passado. Para o ING, será mais difícil cumprir o objetivo em 2024, visto que muitos dos impulsos à economia decorrentes de medidas tomadas durante a pandemia de covid-19 irão gradualmente diminuir. Pequim também ampliou seu orçamento de defesa em 7,2% e anunciou planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.
Na China continental, as medidas foram recebidas com comedimento. O índice Xangai Composto teve modesta alta de 0,28%, a 3.047,79 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,59%, a 1.718,31 pontos. Já pesquisa da S&P Global/Caixin mostrou que o PMI de serviços chinês diminuiu para 52,5 em fevereiro, contrariando previsão de que seguiria no patamar de 52,7 do mês anterior. O resultado sugere expansão do setor em ritmo um pouco mais contido.
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Liderando perdas na Ásia, o Hang Seng sofreu expressiva queda de 2,61% em Hong Kong, a 16.162,64 pontos, pressionado por um tombo de mais de 4% em seu subíndice de tecnologia.
Em outras partes da região, o japonês Nikkei registrou baixa marginal de 0,03% em Tóquio, a 40,097,63 pontos, depois de atingir novo pico histórico na sessão anterior, e o Kospi caiu 0,93% em Seul, a 2.649,40 pontos, após dados apenas confirmarem que o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul teve expansão anual de 2,2% no quarto trimestre do ano passado. Por outro lado, o Taiex garantiu avanço de 0,42% em Taiwan, a 19.386,92 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou o mau humor predominante da Ásia e ficou no vermelho pelo segundo dia consecutivo. O S&P/ASX 200 caiu 0,15% em Sydney, a 7.724,20 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press
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