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Bolsas da Ásia fecham em baixa, com sinais de desaceleração chinesa

Na China continental, os mercados tiveram ganhos modestos hoje: o Xangai Composto subiu apenas 0,09%

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, após dados mostrarem que o avanço das exportações chinesas atingiu o menor nível em quase dois anos, reforçando temores sobre a perspectiva da economia global. Em abril, as exportações da China tiveram expansão anual de 3,9%, em linha com as expectativas, mas bem menor do que o ganho de 14,7% visto em março, em mais um indício de que a política de tolerância zero de Pequim contra a covid-19 segue causando forte desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos modestos hoje: o Xangai Composto subiu apenas 0,09%, a 3.004,14 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,35%, a 1.865,92 pontos. Em outras partes da região asiática, no entanto, o dia foi negativo. O japonês Nikkei teve queda de 2,53% em Tóquio, a 26.319,34 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,27% em Seul, a 2.610,81 pontos, e o Taiex registrou baixa de 2,19% em Taiwan, a 16.048,92 pontos. Em Hong Kong, a bolsa não operou nesta segunda devido a um feriado local. A expectativa de aumentos de juros, principalmente nos EUA, também compromete o apetite por risco na Ásia.

As bolsas de Nova York encerraram a última semana com perdas, após sinais de resiliência no mercado de trabalho americano reforçarem a visão de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) continuará elevando juros em ritmo forte para combater pressões inflacionárias. Na Oceania, a
bolsa australiana seguiu a maioria das asiáticas, e o S&P/ASX 200 caiu 1,18% em Sydney, a 7.120,60 pontos, terminando o pregão no menor patamar desde meados de março.

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