As bolsas na Europa reagiram nesta sexta-feira após sucessivas quedas ao longo da semana, mas não o suficiente para recuperar as perdas acumuladas. O índice Stoxx 600, das 600 maiores companhias da Europa, subiu 1,79%, para 413,78 pontos nesta sessão.
No acumulado da semana, o índice acusa perda de 0,8%. No fechamento do mercado, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, terminou com alta de 1,69% em relação à véspera, aos 7159,01 pontos. Já o alemão DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 2,76%, para 12864,72 pontos e o francês CAC 40, de Paris, avançou 2,04%, para 6036,00 pontos. Em Portugal, PSI 20, da Bolsa de Lisboa, teve alta de 2,83%, aos 5914,67 pontos. Na Bolsa de Madri, o Ibex 35 subiu 1,81% 7945,90 pontos, com cenário exterior e a notícia da véspera, após fechamento do mercado, de que o presidente Mattarella rejeitou o pedido de renúncia do premiê Mario Draghi.
A recuperação técnica desta sexta-feira, contudo, não afasta o tripé de um cenário global adverso que ainda assombra a mente dos investidores europeus:
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Preocupações com o salto da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que alimentou receios de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) endosse um aumento salgado de 100 pontos-base na reunião de política monetária neste mês. Detalhe relevante, contudo, foram as informações desta sexta-feira de que as vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 1,0% em junho ante maio, ligeiramente acima da expectativa.
Os temores de que a China ainda patina em sua recuperação econômica abalada pelos efeitos dos surtos de covid-19 que vem enfrentando nos últimos meses. Seu Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão anual de 0,4% no segundo trimestre, menor do que o avanço esperado de 0,9%.
Os problemas derivados da guerra na Ucrânia, cujos impactos na distribuição de alimentos produzida naquele país e a possibilidade de corte do gás exportado para Europa pela Rússia ainda são pontos sensíveis ao mercado.
Todos esses ingredientes tem contribuído para uma grande volatilidade nas ações de empresas europeias, com uma retração percebida nos volumes de negócios de acordo com informações divulgadas pelos países.
Publicidade