Bolsas da Europa sobem após ganhos em NY e na Ásia

Ontem, as bolsas americanas subiram mais de 1% e algumas delas renovaram máximas históricas, após dados macroeconômicos sugerirem que os EUA estão se recuperando dos choques da pandemia de covid-19. Hoje, a maioria dos mercados asiáticos também ficou em terreno positivo. Nesta manhã, às 10h30 (de Brasília), a atenção dos mercados globais vai se voltar para o relatório de emprego dos EUA, o chamado “payroll”, referente a janeiro.

Números sobre criação de postos de trabalho pelo setor privado americano, divulgados na quarta-feira, vieram melhores do que o esperado. Nas próximas horas, investidores na Europa também vão acompanhar falas do presidente do BoE, Andrew Bailey, e de outros dirigentes do BC inglês, assim como do vice-presidente do BCE, Luis de Guindos.

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Ontem, o BoE preferiu deixar sua política monetária inalterada, mas indicou que continua discutindo a hipótese de adotar juros negativos. Em relação à temporada de balanços, o BNP Paribas, maior banco francês em ativos, teve lucro maior do que o esperado do quarto trimestre de 2020, ainda que o resultado tenha diminuído em relação a um ano antes.

Por volta das 6h55 (de Brasília), a ação do BNP avançava 3,6% em Paris. Já na Alemanha, as encomendas à indústria tiveram desempenho pior do que o esperado em dezembro, com queda mensal de 1,9%.

A projeção de analistas era de recuo de 0,8%. Às 7h09 (de Brasília), a Bolsa de Londres exibia leve alta de 0,09%, a de Frankfurt avançava 0,24% e a de Paris se valorizava 0,25%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 1,55%, 0,90% e 1,34%, respectivamente.

No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,1981, de US$ 1,1969 no fim da tarde de ontem, e a libra seguia a mesma direção, negociada a US$ 1,3692, ante US$ 1,3676 ontem.

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