As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira (17), à medida que as incertezas políticas na França aparentemente seguem pesando nos negócios. Por volta das 7h30 (de Brasília), o índice acionário francês PCAC 40 subia 0,07% em Paris, depois de sofrer um tombo de mais de 6% na semana passada, o maior em mais de dois anos, em meio a temores de que a extrema-direita da França vença as eleições legislativas que o presidente Emmanuel Macron inesperadamente decidiu antecipar.
De modo geral, porém, os mercados europeus perderam ímpeto ao longo da manhã desta segunda-feira (17), depois de ensaiarem uma recuperação mais firme no começo do pregão. Nesta semana, o destaque da agenda europeia é a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira (20). A política monetária da zona do euro também segue no radar, em meio a dúvidas de quando o Banco Central Europeu (BCE) poderá voltar a cortar juros, após implementar uma redução inicial das taxas, no último dia 6.
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Mais cedo, o economista-chefe do BCE, Philip Lane, disse que a instituição está confiante de que a inflação do bloco cairá de volta para a meta oficial de 2% no próximo ano, apesar de “ruídos” ao longo do caminho.
Já nos EUA, os dados mais recentes impulsionaram as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) comece a reduzir juros em setembro. Na semana passada, o Fed deixou suas taxas principais inalteradas pela sétima vez consecutiva.
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Também no horário acima, a Bolsa de Londres caía 0,04%, enquanto a de Frankfurt avançava 0,25%, a de Milão ganhava 0,45% e as de Madri e Lisboa tinham baixas de 0,32% e 0,34%, respectivamente.