Os mercados acionários da Europa exibem quedas consideráveis, nas primeiras horas de negócios desta sexta-feira. A nova cepa da covid-19 localizada na África do Sul, potencialmente perigosa, é o motivador da fuga do risco, com investidores atentos também à piora no quadro de saúde em partes da Europa, inclusive na Alemanha.
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Às 6h45 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 2,78%, a 468,31 pontos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) terá reunião hoje para avaliar a nova cepa da covid-19, que apresenta elevado número de mutações, o que pode resultar em uma versão mais transmissível e, potencialmente, com mais risco de contornar a resposta imune gerada por infecções anteriores ou pela vacinação. A notícia sobre a cepa, que já foi localizada em Hong Kong e Israel, provoca cautela generalizada nos mercados globais.
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Na Europa, a Comissão Europeia informou que pretende propor um veto à entrada de pessoas de países do sul da África, diante da nova cepa. A Alemanha, enquanto isso, vê o quadro de saúde piorar. O Commerzbank nota que a situação no país pressiona o sistema de saúde, mas o banco diz que na Áustria restrições impostas no começo da semana começam a surtir efeito.
Nesse contexto, ações de companhias aéreas sofrem fortes baixas no mercado europeu. Há pouco, Deutsche Lufthansa recuava 10,12% em Frankfurt, Ryanair caía 8,00% em Londres e Air France-KLM, 8,47% em Paris.
O petróleo exibe queda forte com a cautela sobre a demanda, diante da covid-19, o que penaliza empresas do setor. A ação da BP recuava 6,18% em Londres, Eni tinha baixa de 4,8% em Milão e Repsol cedia 5,99% em Madri.
Às 6h54, a Bolsa de Londres caía 2,86%, Frankfurt recuava 2,93% e Paris, 3,48%. Milão operava em baixa de 3,01% e Lisboa, de 2,14%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1261 e a libra tinha queda a US$ 1,3312.
