As bolsas europeias ensaiam uma recuperação na manhã desta quinta-feira, seguindo movimento semelhante dos futuros de Nova York, depois de iniciarem o pregão com perdas significativas em reação à sinalização de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começará a elevar juros em março.
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Como se previa, o Fed manteve seus juros intactos ontem, mas seu presidente, Jerome Powell, não apenas indicou claramente que uma primeira elevação das taxas deverá vir em março, como gerou expectativas de que vários outros aumentos serão necessários para conter pressões inflacionárias, num momento em que a economia dos EUA segue se recuperando dos choques da pandemia de covid-19.
A princípio, a postura do Fed pesou com força nos futuros das bolsas de Nova York e na abertura dos negócios na Europa. Nas últimas horas, porém, os índices acionários reduziram ou reverteram perdas.
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Da Alemanha, veio uma notícia positiva hoje. O índice GfK de confiança do consumidor alemão para fevereiro teve uma inesperada alta, sugerindo que sua recente tendência de queda será interrompida no próximo mês, apesar de um aumento nos casos de covid-19 e a inflação doméstica inspirarem cuidados.
Ao longo do dia, o foco será nos EUA, com a divulgação de uma série de dados econômicos, incluindo Produto Interno Bruto (PIB) e inflação, e balanços de grandes empresas, como Apple e McDonald’s.
Ainda que em segundo plano, tensões geopolíticas envolvendo Ucrânia e Rússia seguem no radar.
Às 6h59 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,37%, enquanto a de Frankfurt caía 0,35% e a de Paris se mantinha estável. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 0,34%, 0,53% e 0,51%, respectivamente. No mesmo horário, os índices futuros de Nova York exibiam altas de 0,06% a 0,40%.
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No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1196, de US$ 1,1243 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra se enfraquecia a US$ 1,3427, de US$ 1,3459 ontem.