As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quinta-feira, revertendo ganhos da abertura dos negócios, à medida que a inflação volta a preocupar e amplia chances de aperto monetário na região, a exemplo do que vem ocorrendo nos EUA.
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Mais cedo, a Alemanha divulgou que sua taxa anual de inflação ao produtor (PPI) atingiu o nível recorde de 24,2% em dezembro de 2021. Logo mais, às 7h (de Brasília), serão conhecidos dados finais da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro. Na leitura preliminar, o CPI anual do bloco alcançou 5% no último mês, também patamar recorde.
Nos EUA, a persistência da inflação alta tem levado o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a acelerar a retirada das agressivas medidas de estímulo monetário que adotou em reação aos primeiros choques da pandemia de covid-19. A expectativa agora é que o Fed seja forçado a elevar seus juros básicos três vezes ou mais ao longo do ano.
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Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) tem sido mais relutante em remover estímulos, apesar das pressões inflacionárias, Nesta manhã, a instituição publica ata de sua última reunião de política monetária. Antes disso, o BC da Turquia define suas taxas de juros.
Já na China, o banco central local cortou suas principais taxas de juros, numa tentativa de conter a desaceleração de sua economia após novas ondas de casos de covid-19.
Investidores na Europa também seguem atentos a dados econômicos dos EUA, que influenciam a trajetória da política do Fed, e a balanços de grandes empresas americanas.
Às 6h39 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,17%, a de Frankfurt recuava 0,12% e a de Paris se desvalorizava 0,46%. Já as de Madri e Lisboa tinham perdas de 0,10% e 1,13%, respectivamente. Destoando, a de Milão subia 0,14%.
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No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,1349, de US$ 1,1353 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra avançava a US$ 1,3636, de US$ 1,3624 ontem.