As bolsas da Europa fecharam queda hoje (18), puxadas por ações ligadas à produção de commodities, em meio a incertezas sobre oferta e demanda. O contínuo avanço do coronavírus no continente também debilitou o sentimento de risco nas mesas de operações.
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O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou o pregão em baixa de 0,46%, a 487,70 pontos.
Embora tenham iniciado a tarde em alta, os contratos futuros de petróleo tiveram uma sessão marcada pela volatilidade e chegaram a cair mais de 1% no início do dia. A notícia de que os Estados Unidos estariam articulando com a China uma liberação conjunta das reservas nacionais contribuiu para o movimento.
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“A história do dia é que está acontecendo na frente do petróleo”, disse Florian Ielpo, diretor de macro da Lombard Odier Investment Managers. “Todos os olhos estão atualmente voltados para a inflação, então cada pequeno passo em direção à desaceleração da inflação é altamente considerado”, acrescentou.
Em meio a isso, na bolsa de Londres, as petroleiras BP (-1,62%) e Royal Dutch Shell (-1,69%) estiveram entras as maiores perdas do dia. As mineradoras Fresnillo (-3,55%) e Anglo American (-2,75%) também recuaram. Assim, no mercado britânico, o índice FTSE 100 cedeu 0,48%, a 7.255,96 pontos.
Em Paris, Total recuou 1,08%. Por lá, o índice CAC 40 perdeu 0,21%, a 7.141,98 pontos.
Investidores europeus monitoram também a evolução da covid-19 na região, que foi a única do mundo a ter aumento de mortes pela doença na última semana, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na Alemanha, parlamentares aprovaram novas medidas sanitárias para conter o vírus, após alertas de autoridades locais.
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Nesse ambiente, o índice DAX, de Frankfurt, baixou 0,18%, a 16.221,73 pontos. Em Milão, o FTSE MIB cedeu 0,59%, a 27.661,82 pontos. Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, caiu 1,00%, a 8.903,80 pontos e o PSI 20, de Lisboa, se desvalorizou 1,72%, a 5.578,34 pontos.