Os mercados europeus não registraram movimento único, nesta quinta-feira (8), em tentativa de recuperação parcial após perdas no dia anterior. Hoje, vários balanços corporativos estiveram em foco, em dia fraco na agenda de indicadores da região. Além disso, declarações de banqueiros centrais seguiam no radar.
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Entre dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), o economista-chefe da instituição, Philip Lane, destacou que dados recentes sugerem que o processo de desinflação pode ser mais rápido que o antes previsto, no curto prazo, embora no médio prazo o quadro esteja menos claro. Já Pierre Wunsch defendeu que a instituição espere mais antes de decidir cortar juros.
A Capital Economics antevê que o índice cheio da inflação vai ficar perto da meta de 2% durante a maior parte de 2024, enquanto o núcleo da inflação deverá cair mais. “Isso permitirá que o BCE comece o ciclo de relaxamento monetário em meados de abril”, disse, em relatório.
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No bloco da moeda única, o índice DAX (Frankfurt) subiu 0,25%, aos 16.963,83 pontos; o CAC 40 (Paris) avançou 0,71%, aos 7.665,63 pontos; o FTSE MIB (Milão) avançou 0,28%, aos 31.064,15 pontos; o Ibex 35 (Madri) teve alta de 0,20%, aos 9.908,30 pontos; e o PSI 20 (Lisboa) cedeu 1,12%, aos 6.112,79 pontos. As cotações são preliminares.
Já fora da zona do euro, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE) Catherine Mann defendeu seu voto por uma alta nos juros do Reino Unido na reunião da semana passada. Por lá, a bolsa de Londres fechou em baixa, com a maior pressão vindo do papel da AstraZeneca (-6,24%) após divulgar balanço corporativo. A ação da Anglo American (-0,85%) também fechou em baixa na esteira dos seus resultados trimestrais. O índice FTSE 100 caiu 0,44% aos 7.595,48 pontos.
Na Dinamarca, os números da Maersk também decepcionaram investidores, e sua ação tombou 15% na Bolsa de Copenhague.