Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quinta-feira (12), estendendo os ganhos da semana, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos confirmar a desaceleração da inflação em dezembro.
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Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,89%, a 7.794,04 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,74%, a 15.058,30 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,74%, a 6.975,68 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,73%, a 25.733,96 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 1,26%, a 8.836,00 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 1,21%, a 6.041,64 pontos. As cotações são preliminares.
Mais cedo, as bolsas chegaram a reduzir os ganhos, acompanhando o movimento dos pares em Nova York, que ficaram instáveis após o CPI dos EUA.
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Já sobre a inflação da zona do euro, o novo boletim do Banco Central Europeu (BCE) indica que o índice de preços só deverá desacelerar à meta de 2% no segundo semestre de 2025. No último relatório, o CPI anual da região ficou em 9,2%. A inflação é um dos principais indicadores para a autoridade monetária na definição das taxas de juros e, segundo o documento do BC europeu, os juros precisam subir ainda de forma significativa e em ritmo constante.
Hoje, a Eurásia indicou, em relatório para clientes, que a queda no preço do gás poderá ser o suficiente para “aliviar” a indústria, mas a alta pressão sobre os custos de energia da Europa ainda afetará consumidores pequenos, como famílias e o setor varejista.
Entre os destaques estão as ações da Persimmon, que subiu mais de 8% na Bolsa de Londres após publicar resultados sobre 2022. Já na Bolsa de Frankfurt, os papéis da RWE tiveram alta de quase 4%, seguindo a decisão da UBS de aumentar o preço-alvo de suas ações de 46 euros para 50 euros.
Em destaque por analistas da AJ Bell, a Ocado teve alta de quase 4% na Bolsa de Londres, com investidores na espera de seus resultados do quarto trimestre na próxima terça-feira, 17. Segundo relatório da empresa enviado para clientes, “a Ocado se junta à lista de empresas que foram vistas como vencedoras durante a pandemia, mas caíram em desgraça desde o fim dos bloqueios, já que as taxas de crescimento se mostraram difíceis de sustentar e o aumento das taxas de juros afetou as ações de crescimento percebidas”.
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