Os mercados acionários europeus fecharam hoje em forte alta, seguindo os sinais de alívio diante do setor bancário global, que ajudou instituições financeiras da Europa a avançarem nesta sessão. Além disso, investidores acompanharam falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sobre supervisão bancária e o potencial lançamento de uma moeda digital na zona do euro.
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Em Londres, o FTSE 100, subiu 1,79% a 7.536,22 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 1,75%, a 15.195,34 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 1,42%, a 7.112,91 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 2,53%, a 26.554,33 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 2,62%, a 9.064,80 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 1,76%, a 5.871,07 pontos. As cotações são preliminares.
Instituições bancárias europeias avançaram nesta sessão. Demonstrando recuperação, o Credit Suisse avançou mais de 6%, ao passo que o UBS subiu mais de 11%, ambos em Zurique. Já os bancos NatWest e Barclays avançaram cerca de 5,5% e 5%, respectivamente, em Londres. Na capital francesa, o BNP Paribas teve alta de mais de 4%, enquanto o Commerzbank subiu mais de 6,5%, em Frankfurt.
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Na visão da CMC Markets, a recuperação dos bancos de hoje parece sugerir que foi encontrada uma base no curto prazo, “já que a confiança retorna lentamente após a volatilidade dos últimos dias e os rendimentos se recuperam, após as grandes perdas da semana passada”.
Falando hoje sobre a questão bancária global, o presidente do Conselho Supervisor do Banco Central Europeu (BCE), Andrea Enria, afirmou que a crise do Credit Suisse não teve impacto nas posições de financiamento e liquidez nos bancos europeus. A fala ocorreu durante apresentação do relatório anual de supervisão referente a 2022.
Já a presidente do BCE, Christine Lagarde, e o membro do conselho do BC europeu, François Villeroy de Galhau, falaram sobre o euro digital, afirmando que não há risco de que os bancos acabem por ser descartados na intermediação monetária de uma potencial moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês).
No radar de investidores, também esteve a queda do índice de expectativas econômicas da Alemanha que, segundo a Oxford Economics, foi motivada pela turbulência dos mercados financeiro diante da preocupação com a saúde bancária.
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