Os mercados acionários europeus fecharam em baixa hoje, reagindo à contração do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no quarto trimestre. As bolsas passaram o pregão em queda e aumentaram as perdas após dados do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
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Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,37% a 7.878,66 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 1,78%, a 7.187,27 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 1,07%, a 26.986,35 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,11%, a 7878,66 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,05%, a 5.984,49 pontos. As cotações são preliminares.
O índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 1,72%, a 15.209,74 pontos, pressionado pela confirmação da Alemanha de que seu Produto Interno Bruto (PIB) teve contração no quarto trimestre de 2022, com revisão indicando queda maior que a estimativa original. Para a Oxford Economics, os resultados já sinalizam recessão técnica do país no primeiro trimestre de 2023.
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Também sobre a Alemanha, uma pesquisa do instituto alemão GFK apontou que o índice de confiança do consumidor na maior economia europeia deverá subir para -30,5 pontos em março, ainda menor que a previsão do The Wall Street Journal, que esperava avanço maior do indicador. As bolsas também perderam fôlego após a publicação de dados da inflação PCE dos EUA, que veio acima das expectativas do mercado, levando aversão ao risco para Wall Street.
A queda ocorreu também apesar de balanços positivos de empresas locais. Em Paris, a Saint-Gobain teve alta de quase 5%, após divulgar ontem uma receita anual recorde, acima das expectativas. Já em Londres, a Rolls-Royce manteve a tendência de alta, tendo subido mais de 2,5%, ainda em reação ao último balanço e a um plano de revisão estratégica da montadora. Já as ações da Elekta, em Estocolmo, a alta foi de mais de 10%, seguindo o informe trimestral acima das expectativas da fabricante.
Por outro lado, a ação da Basf despencou quase 7% em Frankfurt, com a notícia de que a gigante alemã iria interromper as recompras de suas ações e que iria cortar 2.600 empregos.